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Greve de terceirizados da Braskem vai ao TRT-2

Paralisação dos 1.100 operários chega ao 5º dia; 170 seguem de braços cruzados na Bridgestone

Soraia Abreu Pedrozo
do Diário do Grande ABC
29/06/2018 | 07:00
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Os cerca de 1.100 trabalhadores que prestam serviços na área de manutenção industrial da Braskem em Santo André estão paralisados há cinco dias, por ausência de acordo entre as parte na negociação salarial. Por isso, hoje, às 15h, haverá audiência de conciliação no TRT-2 (Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região). Embora atuem na petroquímica, a maioria dos operários (700) é contratada da Manserv, de São Caetano, e de outras cinco empresas.

Segundo Mauro Coelho, diretor social do Construmob (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário de Santo André, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra), haverá reunião antes da audiência, a fim de tentar evitá-la. A principal reivindicação, além do reajuste salarial proposto em 2,5% e do vale-alimentação, de R$ 650, é a mudança da forma de cobrança do plano de saúde. Há cerca de 30 dias a modalidade foi alterada para coparticipação, na qual o empregado paga taxa por procedimento. O pleito é pelo retorno do pagamento de mensalidade.

Outros 170 funcionários da Manserv que atuam na Bridgestone também estão com os braços cruzados há três dias, pelas mesmas razões – o vale-alimentação oferecido, no caso, é de R$ 310. No entanto, Coelho diz que apenas a situação dos que atuam na Braskem será analisada pelo TST.

Procurada, a Manserv disse, em nota, que proposta da empresa será apresentada hoje. “A Manserv reitera que desde o início da greve está em diálogo com sindicato para um entendimento comum entre as partes.”

A Braskem manteve posicionamento de que “acompanha de perto a evolução da negociação entre as empresas e os trabalhadores, e espera que as partes cheguem a um entendimento o quanto antes”.

A Bridgestone informou que “não comenta sobre questões relacionadas exclusivamente aos seus fornecedores.”
(Colaborou Yara Ferraz) 




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