Messi marca, mas hermanos sofrem e só garantem vaga nas oitavas aos 41 minutos do segundo tempo
Aos 41 minutos do segundo tempo a Argentina já se despedia da Copa do Mundo e, o que é pior, ainda na fase de grupos. Mas a raça dos sul-americanos e o gol salvador de Rojo fizeram o Estádio de São Petersburgo, nesta terça-feira, virar um caldeirão. E a seleção se encheu de moral para a sequência do Mundial. O tento decretou a vitória por 2 a 1 sobre a Nigéria, beneficiada pela derrota da Islândia frente à Croácia.
E para se classificar ontem, todos sabiam que a seleção precisava de seu craque. Logo aos 14 minutos, Messi espantou a seca de gols na Copa, com belo tento, após passe de Banega. O craque se tornou o terceiro argentino a marcar em três Copas, feitos que só Diego Maradona e Gabriel Batistuta haviam conseguido. “Messi! Messi! Messi!”, reverenciaram os torcedores, no que parecia ser, de vez, o ressurgimento da Argentina no Mundial.
Mas, quando tudo parecia tranquilo, veio o segundo tempo. Aos cinco minutos, Mascherano fez pênalti em Balogun. Moses cobrou para empatar a partida e, naquele momento, classificar a Nigéria. Os traumas recentes dos argentinos pareciam estar na mente dos jogadores, que se desesperavam a cada lance perdido. Aos 41, porém, o alívio tomou conta do estádio. Rojo aproveitou cruzamento de Mercado e fez golaço para classificar a Argentina, que enfrentará a França nas oitavas de final, sábado, às 11h.
“Não me recordo de tanto sofrimento. Foi um desafogo muito grande. Temos passado dias complicados pelos resultados que tivemos antes, por muita coisa que falaram, mas por sorte conseguimos o objetivo. Não pensamos que íamos sofrer tanto. Mas estávamos confiantes”, disse Messi.
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