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Rússia tenta calar críticos em estreia contra Arábia Saudita

Há sete jogos sem vencer, donos da casa podem ter são-caetanense Mário Fernandes em campo

Por Dérek Bittencourt
14/06/2018 | 07:00
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União de Futebol da Rússia/Divulgação


Rússia e Arábia Saudita terão a responsabilidade e honra de realizar o jogo de abertura da Copa do Mundo, às 12h de hoje, no Estádio Lujniki, em Moscou, pelo Grupo A – que conta ainda com Uruguai e Egito. E a equipe da casa chega extremamente pressionada para a partida. Desde outubro sem vencer, os russos colecionaram três empates e quatro derrotas desde então. Mas a desconfiança é tanta que o atacante Artem Dyuba pediu mais carinho por parte da mídia.

“Gostaria de pedir a vocês, jornalistas, que nos apoiem. O torneio ainda nem começou e vocês estão sendo tão agressivos. Esperem a competição acabar e depois façam as conclusões. Agora eu peço um país unido. Milhões de pessoas vão torcer por nós”, afirmou o jogador. “Talvez haja pessoas que não estão sendo muito criticadas e outras que são criticadas demais. Mas isso não influencia. A única coisa que podemos fazer é continuar treinando. O elogio também é um tipo de crítica, certo? Temos que fazer o possível para tornar a crítica em feedback positivo e acho que estamos preparados para a partida de amanhã (hoje)”, complementou o técnico Stanislav Cherchesov.

Mas para quem antecipadamente coloca os árabes como carta fora do baralho, o goleiro Abdullah Al-Mayouf mandou um recado. “A equipe russa é forte, mas não podemos nos importar com o que é falado. A nossa ambição é grande, temos que aproveitar as oportunidades para ganhar, vamos buscar o jogo”, declarou o arqueiro, que exaltou o sentimento das Super Águias por estarem no Mundial. “Estamos felizes de estar com as melhores equipes do mundo. Temos de explorar as fraquezas da equipe russa, que tem bons jogadores.”

REGIONAL

O duelo poderá contar com a presença do defensor são-caetanense Mário Fernandes, que é naturalizado russo – sua escalação não está confirmada. Cria da base do Azulão, ganhou fama no Grêmio e, de lá, se transferiu ao CSKA, no qual é ídolo. “Todos os jogos são decisivos e possuem grau de dificuldade alto. Precisamos pensar um jogo de cada vez”, disse à imprensa brasileira na Rússia. (com Agências) 




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