Fumar maconha frequentemente, mesmo que em pouca quantidade, além de causar dependência química, pode vir a danificar gravemente a área do cérebro ligada à memória. É o que alerta recentes estudos realizados pela Unifesp (Universidade Federal de São Paulo). Segundo os especialistas, as partes do cérebro mais atingidas pelos consumidores da erva é a do arquivamento de lembranças e execução de atividades como planejamento e gerenciamento de informações. Com o tempo usuários da droga passam a esquecer informações simples da vida diária. O uso crônico e iniciado antes dos 15 anos de idade é ainda maior, devido ao efeito tóxico cumulativo. Usuários da droga, além de precisarem tratar a dependência, devem se submeter frequentemente a testes neuropsicológicos para avaliar eventuais déficits cognitivos e prevenir futuros danos. Tais testes servem ainda para direcionar o tratamento dos dependentes químicos, pois os déficit cognitivo aumenta as chances de recaída. Além da perda de memória, a erva pode provocar reações de pânico e ansiedade, reduzir as defesas do organismo as doenças e no homem reduzir a produção do hormônio masculino (testosterona). Por Yasmin Barcellos
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