Pela manhã, o presidente da Petrobras, Pedro Parente, divulgou uma carta na intranet da empresa na qual afirma que a paralisação não vai contribuir para acabar com a crise gerada pela greve dos caminhoneiros. Mas, segundo o diretor de Comunicação da FUP, Alexandre Finamori, o comunicado não surtiu efeito entre os funcionários. "A categoria está bem mobilizada", disse.
A decisão de cruzar os braços na próxima quarta-feira foi comunicada pela FUP à diretoria da petroleira no sábado. A lista de reivindicações inclui a demissão de Parente, além de outros quatro pontos: a redução dos preços dos combustíveis e do gás de cozinha; a manutenção de empregos e retomada da produção interna de combustíveis; o fim da importação de derivados de petróleo; e a desmobilização do programa de venda de ativos promovido pela atual gestão da estatal.
No comunicado, ainda contesta a presença de unidades das Forças Armadas em instalações da Petrobras.
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