"Este montante equivale à remuneração de quase 400 mil colaboradores das atividades industriais hoje desoneradas, empregos que ficarão em risco", diz a entidade, que cita o corte de 2,9 milhões de empregos ao longo dos últimos três anos, em decorrência da recessão econômica. "A reoneração será uma pá de cal no atual processo de recuperação da economia", afirma a Firjan.
A entidade avalia que os setores mais prejudicados pela reoneração da folha de pagamentos seriam os de fabricação de carne, produtos farmacêuticos, materiais plásticos e autopeças. "Estes setores empregam hoje 202 mil trabalhadores com a economia gerada pela desoneração da folha. As quatro atividades somam quase 40% da força de trabalho da indústria brasileira", argumenta.
A Firjan afirma que a solução do impasse com os caminhoneiros não pode passar pela elevação de impostos, o que traria consequências para toda a sociedade.
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