Feira DroneShow reuniu 52 expositores e trouxe o que há de mais moderno e atual no mercado
A DroneShow 2018 termina hoje (17). Maior feira do setor na América Latina, atraiu no primeiro dia centenas de pessoas interessadas em conhecer novidades e lançamentos. Reunindo 52 expositores, a feira trouxe o que há de mais moderno e atual no mercado. Confira os maiores destaques.
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A empresa Dahua Technology trouxe para o evento um drone com sensores e câmeras 4K. Dependendo da tecnologia acoplada a ele, o valor por ser bem maior que R$ 100 mil. Esse tipo de equipamento pode ter várias aplicações: resgate de emergência, prevenção a fogo em florestas, bases navais, patrulha florestal, reconhecimento facial, supervisão de trânsito, energia eólica, segurança e muito mais.
A Black Bee Drones, formada por estudantes da Universidade Federal de Itajubá, chamou a atenção com um drone que faz reconhecimento facial. Com um aparelho autônomo de filmagem é possível aplicar essa solução utilizando um algoritmo para focar em uma pessoa específica.
O público também pode ver uma forma alternativa para controlar o drone: a aplicação de resposta a estímulos sonoros. “Nesse caso, o computador de solo, onde está rodando o sistema, identifica uma frequência específica que dispara algum comando para o drone. Essa aplicação também pode ser usada com drones de segurança que executam uma missão após o sistema identificar o som de um alarme, por exemplo”, detalha Caíque Duarte, capitão da equipe.
Com o objetivo de entregar medicamentos, a empresa SMX desenvolveu um drone para delivery. Para isso, utiliza um hexacóptero e um programa desenvolvidos pela marca nacional SMX Systems. A promessa é que o aparelho e a carga sobrevoem uma rota de 500 metros com velocidade máxima de até 32 km/h. A altitude deve ser de 15 metros.
Para fazer a entrega dos medicamentos, a SMX utiliza o drone SMX-DLV-1 com um software instalado para receber as coordenadas de origem e destino do delivery. Logo após decolar com a rota pré-programada, a empresa responsável pela simulação afirma que é possível monitorar todo o trajeto em tempo real com a ajuda de uma câmera acoplada no equipamento.
De acordo com a SMX Systems, a tecnologia que será usada na primeira simulação oficial pode ser útil em áreas de risco ou de difícil acesso. É possível ainda auxiliar na área da saúde com entregas de emergência em hospitais e regiões distantes.
A Guarda Civil de São Paulo mostra durante a DroneShow 2018 um equipamento criado pela empresa gaúcha SkyDrones: um drone com sistema de resgate SARtube (com boia auto inflável e software de aproximação e lançamento automáticos). O equipamento já foi testado na Represa Guarapiranga durante o lançamento da Operação de salvamento com drones no socorro às vítimas de afogamento.
Na prática, ao identificar uma vítima de afogamento, os equipamentos de drones com boias salva-vidas acopladas, são direcionados até o local onde a vítima se encontra. Dessa forma, é acionado o dispositivo que solta o sistema de boias sobre a água para auxiliar no primeiro socorro à pessoa no momento do afogamento até a chegada do resgate.
O sistema utilizado é o SARtube, que traz o lançador e a boia, além do software pelo qual o aparelho se posiciona e lança automaticamente a boia, depois que o operador toca sobre a imagem da vítima no visor de seu controle. A principal vantagem é que a tecnologia pode ser instalada em drones menores e de baixo custo – no caso dos bombeiros brasileiros, modelos Phanton, da chinesa DJI.
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