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Legislativo de S.Bernardo adia discussão sobre contas de Marinho
Por Humberto Domiciano
Do Diário do Grande ABC
17/05/2018 | 07:00
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A Câmara de São Bernardo adiou discussão sobre as contas do ex-prefeito Luiz Marinho (PT). A expectativa era que o assunto entrasse na pauta da sessão de ontem, na Câmara. No entanto, o tema acabou sendo transferido para a próxima sessão.

O Diário mostrou que a base governista ensaia movimento para reverter parecer favorável do TCE (Tribunal de Contas do Estado) sobre o balancete de 2015 do petista. A alegação é a de que ressalvas feitas pela Corte na análise poderiam motivar a rejeição, que deixaria Marinho inelegível.

Na visão do líder de governo, Ramon Ramos (PDT), ainda restam questionamentos sobre o acórdão do TCE. “Dúvidas técnicas. Foi adiada para vermos os apontamentos. Pode ser adiado novamente, vamos votar quando tiver conhecimento de tudo, mesmo porque é uma situação importante.”

A tática do grupo governista seria a de derrubar, inicialmente, o aval da comissão mista da Casa, que seguiu recomendação do órgão. No fim de abril, a análise do tribunal entrou na ordem do dia para votação, mas, após pedido do vereador Alex Mognon (PSDB), o texto foi adiado por três sessões.

Entre os apontamentos, os agentes de fiscalização da Corte advertiram contra algumas ocorrências, como falta de equilíbrios orçamentário e financeiro, além de problema com o número de cargos comissionados do quadro. No relatório, o tribunal frisou que o município teria que se atentar às correções devidas, “evitando a aplicação das medidas de estilo na eventual reincidência”.

PEDIDO - Os vereadores aprovaram, por 21 votos contra zero, requerimento apresentado pela base, que solicita informações ao Executivo sobre os contratos firmados pela Prefeitura com as empresas que fornecem merendas e que foram citadas na Operação Prato Feito, deflagrada na semana passada pela Polícia Federal.

Carlos Maciel, ex-secretário de Assuntos Governamentais de São Bernardo e ex-presidente da FUABC (Fundação do ABC), foi alvo da operação.

Os parlamentares ainda deram aval à mudança de nome da Agência Reguladora de Saneamento Básico de São Bernardo para Agência Reguladora de Serviços Públicos. A matéria alterou também a estrutura de cargos e salários da autarquia e o estabelecimento de um mandato para o diretor-presidente. 




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