Kassab argumentou que a venda da estatal deixou de ser debatida porque o lucro de mais de R$ 600 milhões em 2017 mostram que a empresa "é viável e pode ser até ser lucrativa". O ministro fez uma breve memória do debate sobre o futuro dos Correios e lembrou que a proposta de privatização era legítima diante de prejuízos que chegaram a superar R$ 2,5 bilhões.
"Se tivéssemos entregando um balanço negativo, não há candidato a presidente que não assumiria o compromisso de privatizar ou pelo menos estudar a privatização", disse o ministro do PSD, ao lembrar que o próximo governo "vai encontrar uma empresa melhor, mais saudável e poderá efetivamente dar sequência ao trabalho de melhora" da companhia.
Kassab disse que a volta ao lucro não encerra o esforço de gestão nos Correios. Agora, afirmou, o esforço passa a ser a melhorar a eficiência da empresa. "Precisamos melhorar a eficiência e estamos no caminho", disse.
O balanço dos Correios indica lucro de R$ 667 milhões no ano passado, o primeiro desde 2013. A estatal cita que os números mostram "a superação, por parte da empresa, da grave crise atravessada nos últimos anos".
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