Edivaldo Alves Noronha estava preocupado com a demora para o filha ser atendida. “Cheguei aqui às 12h30 mas ainda tem umas 30 fichas na minha frente. Minha filha (Érika, 5 anos) está com crise de bronquite.” Mais grave era o caso de Jeniffer, 1 ano, que estava com pneumonia. Mesmo com febre alta, a menina, levada pela mãe Rosana dos Santos, às 10h, só entrou no consultório pouco depois das 15h.
Diante da demora, algumas mães, como Lígia Oliveira, desistiram de esperar. “Minha filha tem convênio, mas eu vim aqui porque está chovendo. Ela não está boa e, para ir ao hospital do convênio, teria que pegar dois ônibus. Mas já estou achando que vai ser mais rápido do que ficar aqui.”
Questionada sobre quando e como o problema do atendimento no PAG será melhorado, o Daamb (Departamento de Atenção Ambulatorial de Santo André), limitou-se a afirmar, por meio da assessoria de imprensa, que a alternativa é as mães procurarem atendimento continuado em UBSs (Unidades Básicas de Saúde). Segundo a Prefeitura, a alta demanda é resultado da opção feita pelas mães de usar o serviço de pronto-atendimento.
De acordo com o Daamb, nem com o início do atendimento no PA Central (no antigo prédio da Faisa, no Centro), o movimento no PA da Vila Luzita será desafogado.
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