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Três chances para encontrar o amor
Ângela Corrêa
Do Diário do Grande ABC
25/04/2008 | 07:00
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Qualquer pessoa diante da separação tem a sensação de que a última célula romântica de seu corpo foi sepultada juntamente com o malfadado relacionamento. Mas é a partir de um divórcio que se desenrola a história da comédia romântica Três Vezes Amor, que estréia nesta sexta-feira em salas do Grande ABC e de São Paulo. O filme tem direção e roteiro do canadense Adam Brooks, especialista em histórias do gênero garoto-encontra-garota (escreveu Surpresas do Coração, Winbledom e o segundo Bridget Jones).

O foco da confusão amorosa é Will Hayes (Ryan Reynolds, sem a barba de Terror em Amityville). Como se não bastasse a confusão que sua vida pós-divórcio está, a filha Maya (Abigail Breslin, de Pequena Miss Sunshine) quer um retrospecto da vida amorosa do pai, incluindo como ele conheceu sua mãe.

Começa então o flashback. Ou melhor, três deles. Will se dispõe a contar à filha como foram as três vezes em que esteve apaixonado, incluindo a mãe da garota. A única condição é de que os nomes sejam fictícios. Ao final, Maya terá de descobrir quem foi ‘a escolhida do pai'.

O perfil de cada uma é bastante variado. Como que para facilitar para o público - e de certa forma salientar clichês a respeito da relação da cor das madeixas de uma garota ao seu intelecto - as atrizes têm tipos físicos bem distintos, cada uma a sua maneira.

A garota escolhe os apelidos para os casos do pai. Emily (Elizabeth Banks) é a loira e primeira namorada. Ela topa a contragosto um relacionamento à distância quando Will sai do Estado de Wisconsin para concretizar suas aspirações políticas e trabalhar na campanha do então candidato Bill Clinton em Nova York.

Um dos atrativos na cidade é a ruiva April (Isla Fischer), que trabalha tirando cópias no escritório da campanha. Acaba virando melhor amiga e confidente e, mais tarde, sua nova namorada.

Também a partir da corrida eleitoral de Clinton chega a morena Summer (Rachel Weisz), o tipo de mulher que encanta pelo porte e personalidade. Jornalista ambiciosa, ela também é candidata a mãe da pequena Maya.

Os recuos no tempo, embora não sejam novidade, foram um ótimo recurso para arejar o gênero. O diretor Rob Reiner fez escola quando a partir do roteiro de Nora Ephron em Harry e Sally - Feitos um Para o Outro (1989). Billy Crystal, par de Meg Ryan no filme, copiou os mestres em Esqueça Paris (1995), escrito, dirigido e estrelado por ele.




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