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Empreender é coisa de mulher
Do Diário do Grande ABC
18/04/2018 | 10:39
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Artigo

Para empreender é preciso coragem, correr riscos. Imaginou o perfil dessa pessoa? As estatísticas dizem que é provável que você tenha pensado em figura masculina. Mas empreendedorismo é realidade para milhões de mulheres em todo mundo. Não há como ignorar a presença feminina no empreendedorismo. De acordo com o GEM (Global Entrepreneurship Monitor) Women, em 2016, cerca de 160 milhões de mulheres iniciaram ou abriram negócios. O índice de atividade empreendedora (TEA), ou seja, a porcentagem da população adulta que empreendeu em algum momento, para a população feminina, aumentou em 10% em comparação ao período anterior.

No Brasil, a presença feminina é ainda mais forte do que a média mundial, sendo um entre os cinco países onde há equilíbrio entre empreendedores de ambos os sexos. Porém, a imagem da empreendedora brasileira é bem menos glamourosa do que a figura criada no início do artigo. O GEM divide motivações para empreender em dois grandes grupos: necessidade e oportunidade. No Brasil, é a necessidade que move mulheres, enquanto homens buscam oportunidades. Com o desemprego e em País onde 40% dos lares são chefiados por mulheres, faz sentido esse indicador.

Segundo pesquisa realizada pela Rede Mulher Empreendedora, 55% das empreendedoras brasileiras têm filhos. E dois terços delas decidiram investir em novo negócio depois da maternidade, para ter melhor qualidade de vida e poder equilibrar seus diferentes papéis. A pesquisadora Sarah Thebaud identificou correlação entre empreendedorismo feminino e políticas públicas. Tendo horários flexíveis, creches, licença-maternidade, as mulheres de países desenvolvidos acabam optando, muitas vezes, por buscar trabalho em empresa. O empreendedorismo é a escolha de quem enxerga as oportunidades.

As barreiras para a mulher não se resumem ao acúmulo das tarefas domésticas. Segundo a Rede Mulher empreendedora, 30% dos novos negócios (com até três anos de funcionamento) são informais e a falta de dinheiro é apontada como principal causa para isso. Por outro lado, 73% das mulheres teriam interesse na expansão de seus negócios se a opção de investimento fosse possível. Contudo, o acesso a crédito é outro obstáculo, já que, segundo o mesmo estudo, é bem mais difícil para a mulher conseguir o investimento do que o homem.

Seja para sustentar suas famílias ou como forma de realização pessoal, a realidade é que as mulheres entraram para valer nesse mundo empreendedor nos últimos anos. Falar sobre isso é forma de conscientizar e colaborar para que mais mulheres enxerguem o empreendedorismo como opção e não como a única saída.

Ana Paula Alfredo é consultora, coach e integrante do Grupo Nikaia.

Palavra do leitor

Não cumpriu – 1
O Grande ABC com certeza não sentirá saudades do ex-governador e candidato a presidente pelo PSDB. Reportagem neste Diário (Política, dia 15) afirma que os mais importantes compromissos com a região não foram cumpridos, fora a suspeita de caixa dois em sua campanha, que, por bondade sabe-se lá de quem, em vez de ir para a Lava Jato foi para o colo de Gilmar Mendes na Justiça Eleitoral. Se bem me lembro, a última vez em que o ex-governador pisou em Santo André foi para fechar postos de gasolina que vendiam combustível adulterado. Patético, para não dizer cômico. E neste momento abre-se a bolsa de apostas para saber quem dos tucanos passará a perna se caso Alckmin ganhar a eleição. Eu aposto no ‘Pinócchio’ Doria.
Roberto Gomes da Silva
Santo André

Não cumpriu – 2
Nenhuma novidade na saída de Geraldo Alckmin do governo estadual sem cumprir as promessas feitas ao Grande ABC (Política, dia 15). Alguém esperava algo diferente? Se eleito for à Presidência da República nem ao menos lembrar-se-á da região. E olha que corremos sérios riscos de tê-lo à frente da Nação, pois o povinho tem memória curta e raiva apenas de alguns políticos, só o que lhes convém! Juntam um grupinho de mal informados e disparam críticas sem saber o que estão falando. São os ‘modinhas’. Vão no embalo. E por causa desses todos pagam.
Luís Cláudio Cezar
Ribeirão Pires

Local de ilícitos
Existe uma praça na Rua Rossini, bairro Jardim Arco-Íris, em Diadema, que também é utilizada para uso de drogas, assaltos, por bêbados e desocupados. E sempre tem um ônibus em frente ao local, ou caminhão, o que dificulta a iluminação e a visualização. Situação que faz com que os usuários se aproveitem para atos ilícitos. Já foi até solicitado auxílio de viaturas no lugar, uma base móvel, para inibir e, assim, dar mais sossego para a população, que tanto usufrui do escadão que fica ao lado da praça, e que por muitas vezes é surpreendida com assalto e/ou com vagabundos que ficam ali usando drogas em plena luz do dia.
Patrícia Venâncio
Diadema

Convênio
Sou cliente de convênio médico do Hospital Bartira, em Santo André, desde 23 de fevereiro de 1994. Sempre fui bem atendido e muito bem tratado. Mas o convênio foi vendido – ou repassado – para a UniHosp. Pergunto: por que não deixar os clientes no mesmo hospital, em vez de trocar para outros? Fiquei e estou muito descontente, pois, para mim, está péssimo.
Orlando Caldas Feitosa
Mauá

Espera
Em relação à reportagem ‘Espera por cirurgia no Hospital Mário Covas chega a até seis anos’ (Setecidades, dia 15), o Hospital Estadual Mário Covas esclarece que o veículo não forneceu elementos necessários para apuração sobre o caso do paciente infantil citado nem prazo para a publicação, inviabilizando posicionamento pela unidade. O senhor José Maria de Carvalho, citado, tem sido assistido pela unidade e passa por tratamento pré-cirúrgico para reduzir o tamanho prostático, fundamental para a operação. Cabe esclarecer que a demanda reprimida por cirurgias eletivas (não urgentes), a exemplo dos casos abordados pela reportagem, é realidade nacional, causada sobretudo pela defasagem na tabela de valores de procedimentos hospitalares do Ministério da Saúde, congelada há anos e que não cobre os reais valores dos atendimentos. Todos os anos o governo federal deixa de enviar ao Estado de São Paulo R$ 1 bilhão relativo a atendimentos feitos na rede pública. Por isso a conta não fecha e há espera de pacientes para cirurgias, abrangendo tanto a demanda de serviços estaduais quanto municipais.
Secretaria do Estado da Saúde

Nota da Redação – O Diário mantém as informações. 




Comentários

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