O presidente disse que "não é hábito do Brasil" fechar fronteiras e que a hipótese solicitada pelo governo de Roraima não encontra respaldo no Palácio do Planalto. "Isso não é habito do Brasil. O Brasil não fecharia fronteiras e nem espero que o Supremo venha decidir dessa maneira", disse.
"Creio que esse pleito não sei se tem, com a devida vênia, muita significação. Percebi que muitas das medidas pleiteadas já estão sendo tomadas", disse Temer, ao mencionar a assistência do governo federal com recursos financeiros e profissionais para o atendimento dos venezuelanos que fogem das condições do país vizinho. O presidente deu como exemplo a adoção de um documento de identidade provisório emitido aos venezuelanos - proposta da Procuradoria-Geral da República.
Sobre a hipótese de o Brasil adotar punições ao governo da Venezuela, Temer disse que Brasília já tem feito isso pela via diplomática. O presidente deu como exemplo a não permanência da Venezuela no Mercosul. "Tempos atrás até tentamos mandar alimentos e remédios para lá e foi negado pelo governo da Venezuela. Queremos ajudar humanitariamente", disse.
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