Tifanny foi um dos grandes destaques da atual edição da Superliga tanto pela performance em quadra - foram 308 pontos em 14 jogos - quanto pela polêmica fora dos jogos. Atleta transgênero, ela foi alvo de críticas por parte de times e jogadoras rivais por apresentar suposta força acima das demais.
Apesar das reclamações, a jogadora está dentro das regras do Comitê Olímpico Internacional (COI), da Federação Internacional de Vôlei (FIVB) e da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV). Ela fez a cirurgia para mudança de sexo - algo que o COI não vê como obrigatório - e mantém a taxa de testosterona bem abaixo dos 10 nmol por litro permitidos - a dela é 0,2 nmol/l.
Nesta Superliga, ela se destacou pela alta média de pontos. Foram 5,4 pontos por set, a melhor média até o momento da Superliga - o Bauru foi eliminado nas quartas de final da atual edição, que ainda está em disputa.
"O primeiro motivo que me fez optar pela renovação foi a receptividade que tive por aqui, todo o carinho da torcida, da cidade e a forma com que todos me acolheram e me protegeram de todas as polêmicas surgidas. Todos estiveram comigo do início ao fim e foram uma família para mim. E, como gostei muito daqui, quis continuar", declarou Tifanny.
A oposta passou a defender o Bauru no ano passado, vindo do italiano Golem Palmi. Antes defendera equipes masculinas tanto na Superliga quanto fora do País. Agora Tifanny sonha com a primeira convocação para a seleção brasileira. A lista será anunciada provavelmente na segunda-feira pelo técnico José Roberto Guimarães.
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