O mercado automobilístico ganhou várias opções nos últimos meses. A concorrência se ficou bem mais acirrada no segmento dos sedãs com a chegada de VW/Virtus e do Fiat Cronos. As novidades, entretanto, não apagam o brilho do veterano City, da Honda, que roda por aqui desde 2009. O carro da marca japonesa ainda é admirado nas ruas.

Durante o período em que a reportagem do Diário testou o carro, várias foram as vezes em que alguém queria saber alguma coisa sobre o modelo. A pergunta mais comum era sobre o preço. No caso do utilizado pela equipe – EX, com câmbio CVT, custa R$ 77.9 mil.

Na comparação com um modelo da geração anterior, saltou aos olhos o crescimento do ‘H’, símbolo da fábrica japonesa no centro da grade frontal. Além disso, as luzes diurnas de LED dão charme ainda maior ao modelo.

O motor 1.5 responde rápido quando é exigido. O painel é distribuído de forma que os instrumentos fiquem bem visíveis ao motorista. No volante, com revestimento especial em couro, comandos do som e de cruzeiro ajundam na condução.

Nas manobras, a câmera de ré, com imagem projetada na tela de cinco polegadas, dá uma mão na hora de estacionar. Entretanto, não faria mal contar com um sensor sonoro para alertar sobre a aproximação de obstáculos.

O ar-condicionado também é ponto a ser destacado. O EX conta com equipamento digital, eficiente ao extremo e que refresca o interior do carro bem rápido, mesmo quando fica estacionado ao sol por longo tempo.

No quesito segurança, o City traz como novidade os dois airbags laterais, em adição aos dois frontais.

O ponto negativo talvez seja o consumo. Em uso urbano, os 40 litros de etanol colocados no tanque foram consumidos rapidamente.
Para quem privilegia a tradição às novidades, e está em dúvida sobre qual sedã colocar na garagem, o City é uma opção que merece ser (bem) considerada.