A escola foi uma das poucas que abriram na comunidade. Nas imagens, a professora está agachada com crianças. Ao fundo, é possível ouvir o barulho de explosões. "Mais uma vez a gente está aqui com as crianças no corredor, sem aula, tentando sobreviver a essa guerra, refletindo sobre a eficácia disso, sobre os discursos da intervenção federal."
Mais tarde, à reportagem, ela pediu que sua identidade não fosse revelada, por segurança. "Desde o ano passado, quando teve a invasão, a guerra entre as facções, não temos paz, nenhum morador, nenhum servidor, professor, profissional de saúde. Antes, era uma paz relativa."
A guerra à qual a professora se refere foi o racha, em setembro, na quadrilha que dominava a favela - os bandos rivais têm como chefes Antonio Bonfim Lopes, o Nem, e Rogério Avelino da Silva, o Rogério 157. As Forças Armadas e a polícia intervieram, e o embate arrefeceu, mas os moradores ainda se queixam de insegurança. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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