O Comando Militar do Leste já foi avisado que o presidente não irá mais ao Rio neste fim de semana.
A avaliação do Palácio do Planalto é que o governo respondeu rapidamente ao assassinato ao divulgar uma nota, convocar reunião de emergência com os ministros da área de segurança e pedir que Raul Jungmann fosse para o Rio acompanhar as investigações.
Interlocutores do presidente reconhecem que o crime contra a vereadora derrubou a agenda prevista e vai ficar para boa parte da população como a marca do primeiro mês da intervenção. Outro receio do núcleo do governo é que os números ainda não são expressivos e apresentar uma "marca" de um mês poderia resultar em mais críticas à medida.
Nesta semana, o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, que afirmou que o assassinato da deputada mostra que o governo está "no caminho certo", destacou que a intervenção já estava dando resultados, mas alertou que seria "imbecil" quem acreditasse em resultados em tão pouco tempo. Segundo ele, neste mês foram apreendidos 40 fuzis e "25 mil tiros".
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