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Sotaque argentino, jeito francês

Citroën apresenta a nova versão do sedã C4 Lounge, que chega para desafiar a concorrência

Vinícius Castelli
Enviado a Buenos Aires
16/03/2018 | 07:21
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Divulgação


A Citroën tirou o véu que escondia seu mais recente segredo e mostrou seu lançamento na tarde de terça-feira, na Argentina. Apresentou a nova versão do C4 Lounge. O sedan, produzido na cidade de Palomar, na província de Buenos Aires, começa a ser entregue ao mercado brasileiro a partir de abril.
Segundo Nuno Coutinho, diretor de Marketing da empresa, estilo, “tecnologia e conforto são os três pilares da Citroën. E agora foram reforçados para o lançamento do C4 Lounge”.

Entre os destaques do automóvel, quando se fala em design, está a frente, que foi totalmente remodelada. Ficou mais dinâmica, arrojada e elegante. Outro ponto que vale ser destacado é que o carro conta com assinatura luminosa com tecnologia full LED. Segundo Coutinho, permite “maior capacidade de iluminação, economia de energia e baixa manutenção”. A novidade trará mais segurança, principalmente para os pedestres, que vão conseguir visualizar melhor o carro.

Além de contar com o botão start/stop para ligar o motor, o novo C4 Lounge conta com motor THP 1.6 Turbo Flex de 173 cv de potência com etanol (166 cv com gasolina) e com a caixa de câmbio automática sequencial de seis marchas nas três versões de acabamento, batizadas Live, Feel e Shine. E todas contam, de série, com equipamentos como ESP (Electronic Stability Program) e Controle Eletrônico de Aclives.

Enquanto a versão top de linha, Shine, custa R$ 102.790, com direito a teto solar e rodas 17 polegadas diamantada e air bag cortina, a versão Feel, com bancos em couro também, mas sem teto solar, rodas mais simples e air bag lateral, custa R$ 93.920. A versão Live (PCD), dedicada a deficientes físicos, chega ao mercado por R$ 69.990, com isenção integral de IPI e ICMS.

Outra novidade é a central multimídia que integra o C4 Lounge. Dela é possível, inclusive, controlar ar-condicionado, tanto da parte da frente do carro quanto a climatização do banco de trás. Com isso, são menos botões no painel e mais sofisticação. “Há também um sistema de navegação embarcada, ou conectada via celulares dos clientes”, explica Coutinho. O sistema de áudio também é 100% integrado à mesma central e conta com aplicativos como Spotify, entre outras opções.

Internamente há duas opções de revestimento. A versão Live conta com uma malha plana, que proporciona um visual 3D. Já a Feel e Shine, que contam, de série, com revestimento em couro, apresentam cor bronze chamada Rodin, em homenagem ao escultor francês Auguste Rodin.

O automóvel chega ao mercado com uma nova cor, denominada vermelho Salta, que é tom vermelho escuro e que ganhou esse nome em homenagem à região vitivinícola de Salta, na Argentina, a mais alta do mundo. É possível comprar ainda nas cores cinza aluminium, cinza moondust, preto perla nera, branco nacré (perolizado) e branco banquise (sólido).

A equipe do Diário acelerou o C4 Lounge top de linha na Autopista Ricchieri, que liga Cañuelas a Buenos Aires. Com ar-condicionado ligado, o carro sequer faz barulho. O conforto é inegável no sedã. Aliás, a montadora se preocupou até com a densidade da espuma dos bancos. A parte de trás também traz conforto e muito espaço. O painel não tem nada muito inovador, mas salta aos olhos do motorista facilmente. Ponto positivo. O painel multimídia de touch screen é de fácil manuseio. O motor THP Turbo Flex respondeu bem.

A equipe chegou perto dos 130 km/h rapidamente. Quase nem se percebe a velocidade, tamanha a estabilidade e o silêncio do veículo. Vale dizer ainda que a retomada é muito forte. O C4 chegou e para brigar com outros sedãs do mercado, como Honda Civic e Toyota Corolla. Agora é sentar, testar e ver se vale o investimento.
O repórter viajou a convite da Citroën 




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