No entanto, a alta no grupo Educação foi a mais baixa para meses de fevereiro desde 2008, quando o aumento foi de 3,47%.
Segundo Fernando Gonçalves, gerente na Coordenação de Índices de Preços do IBGE, os gastos com educação subiram menos do que em anos anteriores devido a negociações entre pais e escolas, além do repasse de inflação passada mais baixa.
"Existe, provavelmente, uma mudança no comportamento das famílias, de retirar seus filhos dessas escolas e migrar para outros tipos de estabelecimento. Existe uma negociação com as escolas para conseguir algum tipo de desconto. E os reajustes que são dados pelos estabelecimentos para professores e funcionários geralmente vêm das inflações anteriores. Como no ano passado a gente teve um índice mais baixo, esse repasse acaba sendo um pouco menor", disse Gonçalves.
Em fevereiro, as mensalidades dos cursos regulares subiram 5,23%, o mais elevado impacto individual sobre o índice do mês, 0,16 ponto porcentual. Os aumentos ficaram entre 4,40% em São Paulo até 8,02% em Goiânia.
Este ano, o IPCA captou em fevereiro as variações dos cursos regulares de Fortaleza, que anteriormente tinham a variação incorporada ao índice de março, devido à diferença no período de reajuste, observou o IBGE.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.