"Vencer o crime organizado e trazer os índices de criminalidade para níveis civilizados não implica em agir sobre os criminosos. Todos estamos esquecendo que existem verdadeiras populações fantasmas que são obrigadas a consumir gás mais caro, consumir água mais caro, a conviver com criminosos. Pessoas que são manipuladas e perderam seus direitos de ir e vir", disse. "No trato dessa questão, nós estamos talvez esquecendo dos mais vulneráveis. A urgência dessa ação está hoje pelos brasileiros que perderam seus direitos para o crime organizado".
Para o ministro, o crime organizado é hoje a "grande ameaça" a ser enfrentada pela sociedade brasileira. Por isso, defendeu Etchegoyen, o governo federal precisou criar o Ministério da Segurança Pública.
"O crime organizado é hoje sem dúvida a grande ameaça que enfrenta a sociedade brasileira, pela capilaridade e o alcance nacional. A criação do Ministério da Segurança Pública vem atender um remédio necessário no âmbito da União, vem atender necessidades recorrentes", afirmou.
O ministro ainda elogiou o colega, o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, pela "grandeza" de assumir os trabalhos à frente da nova pasta. "Diante de tarefa tão dura e enorme risco, Jungmann assumiu o que entendeu seu dever para com a sociedade brasileira", afirmou.
Além de Etchegoyen, estão presentes na sessão os ministros Raul Jungmann (Segurança Pública) e o general Joaquim Silva e Luna (Defesa). O ministro Torquato Jardim (Justiça) foi convidado, mas não compareceu e enviou o secretário-executivo da pasta, Gilson Libório, para representá-lo.
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