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Advogado vai a OEA contra impunidade de promotor
Rosanne D'Agostino
Da Última Instância
28/08/2007 | 07:02
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O advogado Pedro Lazzarini encaminhou segunda-feira uma representação à Comissão Interamericana de Direitos Humanos da OEA (Organização dos Estados Americanos) na qual comunica a possível violação de convenções internacionais por parte do Ministério Público e do Judiciário de São Paulo no trâmite do processo do promotor Thales Ferri Schoedl, que responde pela morte de um jovem na Riviera de São Lourenço (Bertioga), em 2004.

No dia 15, uma falha administrativa fez com que o Órgão Especial do MP adiasse o julgamento sobre o vitaliciamento do promotor, acusado de matar Diego Mendes Modanez, 20 anos, e de ter ferido Felipe Siqueira Cunha de Souza, 21.

Caso permaneça no cargo, ele terá direito a foro privilegiado e não será levado a júri popular. A nova sessão está marcada para esta quarta-feira.

Morosidade, falhas e privilégios na tramitação do processo poderiam ser alvo de um questionamento internacional. “É grave a situação desse processo, o promotor não está preso, não foi exonerado e não existe data para o julgamento. Assim, parece que existe favorecimento, que o crime compensa”, afirmou o advogado Ariel de Castro Alves, do Movimento Nacional de Direitos Humanos.



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