Apenas S.Caetano e Diadema imunizaram mais de 50% do público-alvo contra a febre amarela
A um dia do encerramento da campanha de vacinação contra a febre amarela – iniciada em 25 de janeiro –, amanhã, cinco municípios do Grande ABC seguem com índice de adesão abaixo dos 50%. Com exceção de São Caetano e Diadema, que vacinaram 84% e 55% do público-alvo, respectivamente, as demais cidades da região ainda encontram dificuldades para atrair a população aos postos de Saúde.
Com apenas 32.310 pessoas vacinadas até ontem, Ribeirão Pires detém o menor índice de imunização, apenas 28,26% de toda a população. Na sequência aparece Mauá, onde apenas 125.810 pessoas se vacinaram. O número representa 31,7% do público-alvo.
Santo André, que diferentemente dos outros municípios adotou três dias de campanha aos sábados, também mantém índice baixo de proteção contra o vírus. Até o momento, foram vacinadas 231.111 pessoas, o que representa 37,08% da meta estipulada pela Prefeitura.
Mesmo após realizar vacinação porta a porta em áreas próximas da mata, São Bernardo (46,7%) e Rio Grande da Serra (45,64%) ainda têm dificuldade para proteger toda a demanda necessária.
Até amanhã, as 130 UBSs (Unidades Básicas de Saúde) da região ficarão abertas, das 8h às 17h, para aplicar doses contra a doença. Para se vacinar é preciso estar com documento de identidade e, se possível, carteiras do SUS (Sistema Único de Saúde) e de vacinação.
Durante a campanha são aplicadas doses fracionadas da vacina, com o objetivo de ampliar o número de pessoas imunizadas. Essas doses possuem a mesma composição da versão completa. A diferença é que a dose fracionada é válida por oito anos, enquanto a completa, para a vida toda.
Segundo balanço das prefeituras, a febre amarela já vitimou fatalmente dois munícipes da região. Os moradores de Santo André e Ribeirão Pires foram contaminados, respectivamente, em Atibaia e Mairiporã.
A região tem ainda outros três registros de pacientes contaminados pelo vírus, sendo um autóctone, de São Bernardo, um de Santo André e um de Diadema. Outros 15 casos da doença são investigados, sendo oito em Santo André, três em São Bernardo e quatro em Ribeirão Pires.
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