O atual comandante tem 37 jogos à frente da equipe, mesma quantidade de partidas de seu antecessor, e o aproveitamento de ambos é o mesmo. Dorival Junior tem 50,4% de aproveitamento com 15 vitórias, 11 empates e 11 derrotas. Rogério Ceni deixou a equipe após 14 vitórias, 13 empates e 10 derrotas, chegando a 49,5% de aproveitamento. Praticamente não há diferença.
Depois da reação do time do ano passado no Campeonato Brasileiro, em que viu de perto o risco de ser rebaixado pela primeira vez em sua história em âmbito nacional, esperava-se um grupo mais encorpado e organizado, mesmo a despeito da chegada de alguns reforços. A torcida reclama de ver uma equipe apática, lenta e que não consegue usar a posse de bola a seu favor.
Já são três jogos sem vencer no Campeonato Paulista: duas derrotas (para Santos e Ituano) e um empate (contra a Ferroviária). O clima pesou no Morumbi após o revés no clássico. Enquanto a torcida faz coro pela saída do técnico, conselheiros pedem mudança imediata da comissão toda.
Bancado pela diretoria, Dorival Junior continua sendo observado de perto e sabe que precisa de resultados positivos para ganhar sobrevida e, assim, talvez reverter o quadro deste início de temporada no São Paulo. O elenco demonstra confiança no trabalho. "Temos de fazer primeiramente bons jogos para que o julgamento fique mais leve em cima da comissão técnica", disse o goleiro Sidão. "Temos um grande jogo para tentar aliviar a pressão em cima de todos nós".
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