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Estado vislumbra expansão de projeto esportivo

José Renato Nalini acompanhou atividades da ação Gol do Brasil, que beneficia 200 crianças

Bia Moço
Especial para o Diário
28/02/2018 | 07:00
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Nario Barbosa/DGABC


 Em visita ao projeto Gol do Brasil, em Ribeirão Pires, encabeçado pela CBF (Confederação Brasileira de Futebol) e que beneficia 200 alunos da rede pública com aulas de futebol no contraturno escolar, o secretário da Educação do Estado, José Renato Nalini, vislumbrou a possibilidade de expandir a ação para toda a rede estadual. A implementação, entretanto, dependeria da capacidade de atuação da CBF nos demais municípios.

Nalini diz fazer questão de conhecer pessoalmente o trabalho desenvolvido em Ribeirão Pires para divulgar a ação pioneira aos governantes. Ele destacou ainda a importância de os estudantes se tornarem multiplicadores de conhecimento. “Temos 4 milhões de alunos em todo o Estado. São, ao todo, 5.400 escolas estaduais, fora as municipais. Esses meninos têm de valorizar essa experiência, pois são privilegiados. Vão fazer diferença no meio em que convivem.”

Ribeirão Pires vem desenvolvendo o Gol do Brasil desde outubro de 2017 – foi a primeira cidade de todo País a receber o projeto da CBF. Sem custos ao município, cerca de 200 estudantes da rede pública – com idade entre 6 e 13 anos – participam de curso gratuito de futebol no Centro Esportivo Municipal Vereador Valentino Redivo, na Vila Gomes.

Nalini visitou os alunos na companhia do prefeito da cidade, Adler Kiko Teixeira (PSB). “O projeto começou pequenininho, no início somente com 12 alunos, e hoje, graças a Deus, temos grande número de crianças”, destacou Kiko.

As aulas utilizam metodologia desenvolvida pela CBF – que tem como base as habilidades da vida estabelecidas pela ONU (Organização das Nações Unidas). O projeto tem por objetivo estimular o desenvolvimento dos estudantes no ambiente escolar. Exemplo disso é Anthony José Oliveira de Cares, 17 anos, que destacou que o projeto vai além de habilidades. “Não temos de nos engrandecer por dinheiro e bens materiais, mas, sim, por poder disseminar conhecimento e levar adiante o que aprendemos aqui, como valores de vida. E tudo isso fazendo o que mais gostamos: jogar futebol.”

Segundo Diogo Neto, gerente de desenvolvimento técnico, responsabilidade social e sustentabilidade da CBF, está em desenvolvimento método de avaliação para analisar a evolução do desempenho dos estudantes participantes. “Depois de abril queremos disseminar o projeto para todo o Brasil”, revela.




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