O ministro citou ainda o uso de militares na crise em Roraima, por conta da imigração dos venezuelanos, e lembrou que as Forças Armadas também deram suporte na segurança durante os Jogos Olímpicos de 2016. "Utilizamos na Olimpíada (os militares) e não ouvi esse comentário quando o exército esteve presente", declarou.
Barros disse ainda que apesar da medida de intervenção ser inédita, a utilização das Forças Armadas é um dispositivo constitucional. "Cumprir a Constituição nunca poderá ser visto como fraqueza", destacou.
O ministro também minimizou o fato de o general da reserva Joaquim Silva e Luna ser o primeiro militar no comando do Ministério da Defesa e disse aos jornalistas que, apesar do ofício da imprensa ser questionar, é preciso aplaudir de vez em quando. "As medidas do presidente são absolutamente acertadas", disse.
Saída
Barros afirmou que pretende sair do ministério até o fim de março, que não deve fazer indicações para o seu sucessor e que acredita que Temer saberá escolher o seu substituto. "Entrego minha tarefa e espero que presidente tenha sabedoria para escolher outro nome", disse.
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