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Vai comprar um celular usado? Descubra se ele foi roubado antes de fechar negócio

Mais de 1,5 milhão de aparelhos foram roubados nos últimos 12 meses no País

Da Redação, com assessoria
Do 33Giga
15/02/2018 | 11:13
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O roubo de celulares não para de crescer no Brasil. Informações publicadas pela Anatel em dezembro de 2017 indicam que mais de 1,5 milhão de aparelhos foram roubados nos últimos 12 meses no País. Nesse cenário, não é difícil imaginar que a chance de encontrar um smartphone roubado ao comprar um usado aumenta consideravelmente.

Entretanto, isso não significa que comprar um celular usado seja um mau negócio. Muitas vezes, o aparelho que não serve mais para uma pessoa é exatamente o que você precisa. E não há razão para pagar mais caro no produto se você tiver a oportunidade de conseguir um belo desconto.

Contudo, identificar se o aparelho é roubado ou não é o primeiro passo para não cair em um golpe e acabar vendo o seu smartphone ser bloqueado da noite para o dia. Para ajudá-lo, o 33Giga e a BemMaisSeguro, empresa de seguros para de eletrônicos e acidentes pessoais, indica o que você deve verificar antes de comprar um modelo usado.

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Primeiro ponto: checar o IMEI

Ao comprar um celular usado, não há nada mais importante do que checar o IMEI. O termo é uma sigla em inglês para Identificação Internacional de Equipamento Móvel e funciona como uma espécie de RG do aparelho. Trata-se de um número único, intransferível e que pode ser reconhecido no mundo.

Assim como um carro tem o número do chassi, que não pode ser adulterado, o mesmo acontece com o IMEI. Portanto, o primeiro passo é descobrir qual é o número do aparelho em questão. Há várias formas de fazer isso. Neste link, você confere como descobrir o IMEI do smartphone no Android. Aqui, entretanto, aprenda a verificar o código no iOS.

De posse do IMEI, você poderá checá-lo para ver se consta alguma irregularidade. E fazer isso também é muito simples. Basta acessar o site Consulta Aparelho Impedido.

Ao acessar a página, clique no botão “Consultar IMEI” e digite o código que você possui. Preencha os caracteres de segurança e, depois, clique em “Consultar”. O resultado do número de registro vai aparecer. Há duas opções possíveis:

– Se o resultado for “não cadastrado na base” é sinal que está tudo certo com o aparelho. Você pode comprá-lo sem medo, pois nenhuma denúncia de roubo foi feita em relação a ele.

– Se o resultado for “impedido”, a recomendação é que você desista imediatamente da compra. Esse termo indica que há alguma coisa errada com o produto e possivelmente alguém bloqueou o aparelho anteriormente.

Sem nota fiscal? Redobre a atenção!

Mesmo que na hora da consulta do IMEI não apareça nenhum problema, ainda assim isso não significa necessariamente que o modelo não é roubado. Isso porque o IMEI é bloqueado apenas quando o usuário liga para a sua operadora e informa o número, comunicando o roubo. Entre o momento da informação e o bloqueio efetivo do IMEI pode levar até 48 horas.

É por isso que muitas vezes os bandidos tentam se livrar o mais rápido possível dos smartphones roubados, vendendo os aparelhos por preços muito abaixo do que eles realmente valem. Nesse caso, o consumidor compra, mas dias depois descobre que tem diante dele um problema. Segundo a Anatel, até o mês de maio todos os aparelhos com IMEI bloqueado deixarão de funcionar completamente.

Para não ser vítima de problemas como esse, outro conselho é não comprar aparelhos usados que não tenham uma nota fiscal. O documento é a sua garantia em caso de necessidade de troca e indica que há uma procedência fiscal comprovada. Sem nota fiscal, você não poderá nem mesmo fazer um seguro para celular. Isso porque o documento é uma das exigências das seguradoras.

Celular barato que sai caro

É claro que, às vezes, é difícil resistir à tentação de ver um aparelho com preço tão baixo e não comprá-lo. Mas é importante pensar que só existe roubo de smartphones porque há mercado para os produtos roubados. As pessoas continuam comprando, ainda que não saibam do risco que estão correndo.

O conselho é que você minimize as chances de dor de cabeça e siga esse simples passo a passo de verificação antes de comprar um produto usado. Evitando comprar um aparelho que foi bloqueado, certamente você está colaborando para que o roubo desse tipo de produto se torne cada vez menos atrativos para os bandidos.

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No álbum, aproveite para relembrar os celulares que marcaram a história:

 
 
 
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