A situação do Água Santa na Série A-2 do Paulista se agrava a cada rodada. Neste sábado, o time teve outra atuação ruim, diante do Rio Claro e, mesmo com um jogador a mais no segundo tempo, ficou no 0 a 0, em pleno Estádio do Inamar, o que irritou bastante os torcedores.

Com quatro pontos, a equipe saiu momentaneamente da zona da degola e torce por tropeço do Audax contra o São Bernardo, hoje, às 20h, em Osasco.

Desta vez, o torcedor do Água Santa não pôde reclamar de falta de vontade. Bem ao estilo brigador de Toninho Cecílio, o time exerceu forte marcação sobre o Rio Claro, mas muitas vezes exagerou na disposição, o que deixou a partida bastante truncada e faltosa.

A nova formação do Netuno tinha três volantes – entre eles o zagueiro Léo Rigo improvisado –, os jovens Gabriel Duarte e Luan Dias na armação e apenas Leandro Cearense à frente. Ao mesmo tempo que ganhou proteção, o time perdeu mobilidade ofensiva, principalmente porque os laterais não desciam como era esperado.

A bola quase não rolou e o reflexo disso foi a pouca participação dos goleiros, que mais pareciam meros espectadores.

O segundo tempo foi um pouco mais movimentado, até pela necessidade de vitória das duas equipes. Mas o Rio Claro sempre esteve mais perto do gol. Exigiu duas boas defesas do goleiro Edson Kolln.

Nem a expulsão de Victor Sapo – tentou fazer gol com a mão e já havia sido advertido com o cartão amarelo – fez o Água Santa se impor. O time não aproveitou a vantagem numérica e tirou o torcedor do sério. O primeiro alvo foi o técnico Toninho Cecílio, depois os gritos foram de “time mercenário”.

Ao apito final, as vaias indicavam que o Carnaval do Netuno será com muita dor de cabeça.