O presidente Eduardo Duhalde se mostrou otimista em relação à possibilidade de assinar nesta terça a proposta. O chefe de Gabinete, Jorge Capintanich, reforçou as palavras de Duhalde, embora tenha admitido que "existem algumas divergências mínimas".
Os ministros do Interior, Rodolfo Gabrielli, e da Economia, Jorge Remes Lenicov, tiveram nesta segunda-feira várias conversas por telefone com os governadores e reuniões em Buenos Aires com os ministros da Fazenda dos distritos, disseram fontes do governo.
A proposta de corte de gastos e de uma nova divisão dos impostos federais, que modifica a Lei de Co-Participação federal em vigor, sofria a resistência dos governadores.
A falta de acordo com os distritos freou também o tratamento no Parlamento do Orçamento 2002, cuja aprovação com diminuição dos gastos é uma outra exigência do FMI.
A nova proposta enviada aos 24 governadores (14 são oficialistas) se baseia em repartir todo o valor arrecadado em impostos: 56% para a administração central e 44% para as províncias, o que implica eliminar o piso de 1,364 bilhão de pesos mensais (cerca de US$ 700 milhões), que se divide agora entre os distritos, anteciparam as fontes.
O governo propôs ainda dividir a arrecadação do imposto sobre transações financeiras, mas não se chegou um acordo quanto ao percentual.
A nova proposta oficial seria repartir entre as províncias 25% desta tarifa, que cobre a queda da arrecadação, disseram as fontes.
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