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Reforma ministerial agita bastidores de partidos de base
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09/11/2003 | 21:27
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Nem mesmo diante da reforma ministerial iminente, quando o maior capital dos partidos nas negociações com o Palácio do Planalto é sua unidade, as legendas da base conseguem pacificar as disputas internas. É de pura guerra o clima que prevalece nos bastidores dos partidos governistas, cujos líderes aguardam, ansiosos, uma conversa com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta semana sobre as mudanças na equipe.

O PMDB pediu aos senadores que têm pendências junto ao governo federal para aguardar o desfecho da reforma ministerial.

No pequeno PSB a situação é ainda mais grave: o único ministro da legenda – Roberto Amaral, da Ciência e Tecnologia – figura em todas as listas dos colaboradores que serão demitidos na reforma ministerial.

O ingresso do ministro das Comunicações, Miro Teixeira (PDT), na dança das cadeiras foi estimulado nos últimos dias por duas razões: o retorno do presidente do PDT, Leonel Brizola, à televisão, usando o horário de propaganda do partido para criticar o governo Lula.

O PTB, que entrou no primeiro escalão com 26 deputados e hoje tem 52, também ensaia a cobrança de maior espaço no governo.

Embora dividido no que se refere às reformas, o PC do B decidiu se unir em defesa ferrenha da manutenção do ministro do Esporte, Agnelo Queiroz, que tem aparecido em todas as listas de prováveis demitidos.




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