Pelos cálculos do ministro, o saldo da conta corrente ficará negativo em US$ 9 bilhões em 2017 e subirá para US$ 18 bilhões em 2018. O impulso será dado, de acordo com ele, pela retomada da atividade doméstica, que levará a um aumento das importações. Já o IDP deve passar de US$ 75 bilhões para US$ 80 bilhões no período. A diferença entre a conta no vermelho e o total esperado de ingressos que podem financiar o déficit é o que traz conforto para o governo.
"Tudo isso leva a uma situação de área externa muito equilibrada e estável. Temos uma situação boa e a possível subida de juros nos EUA já está nestes dados", explicou, acrescentando que o País está preparado para as altas de juros mais do que esperadas do Federal Reserve, o banco central norte-americano.
A um grupo de investidores em Davos, Meirelles relatou ter dito que o ponto de equilíbrio do balanço de pagamentos brasileiro é quando o déficit corrente estiver ao redor do IDP, um pouco abaixo. Ele repetiu que a projeção da Fazenda é de uma expansão de 3% do Produto Interno Bruto (PIB) este ano ("mas pode ser mais") depois de uma alta de 1% em 2017.
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