"Estamos prontos e atentos", disse o ministro ressaltando, entretanto, que o esquema montado pelo governo do Estado Rio Grande do Sul e os acordos firmados com os movimentos permitirá a tranquilidade no dia do julgamento. Durante entrevista, Jungmann também defendeu o direito de mobilização dos manifestantes pró e contra o ex-presidente, mas de forma ordeira. "Há lugar para protesto, manifestar opinião, mas dentro da ordem, com respeito às pessoas e à propriedade", disse.
O ministro também criticou as recentes declarações da presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann. Na semana passada, a líder petista afirmou que "para prender Lula, vai ter que prender muita gente, mas, mais do que isso, vai ter que matar gente". Segundo Jungmann, as declarações incitam a desordem e devem ser combatidas pelos órgãos de Justiça. "Quem faz isso evidentemente está incitando a desordem e aí o Ministério Público e Justiça têm que agir. Só entramos em ação quando há colapso", explicou.
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