O delegado Marcus Amim, da Delegacia de Homicídios de Niterói, reconheceu em entrevista à Rede Globo que a notícia de que haveria operação vazou. Disse, contudo, que isso não atrapalhou os seus objetivos, de reconhecimento e coleta de informações. Admitiu, porém, que houve prejuízo aos resultados.
A ação, depois do quarto dia consecutivo de tiroteio no Jacarezinho, na zona norte do Rio, mobilizou pelo menos 3 mil agentes. As favelas do Jacarezinho, Arará, Mandela e Manguinhos tiveram seus acessos bloqueados pelos militares.
A mobilização começou às 5 horas e foi acompanhada pela cúpula da polícia no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), na Cidade Nova, na região central da capital fluminense. O espaço aéreo das comunidades foi vetado para aeronaves civis. No Jacarezinho, tonéis cheios de concreto, encravados no solo com trilhos, bloqueavam vias. Foram removidos por militares, com o auxílio de escavadeiras. Elas também foram usadas para desbloquear passagens que estavam cheias de lixo.
Os agentes conseguiram mandado de busca coletivo que lhes permitiu revistar várias casas. As apreensões ocorreram em algumas delas e em pelo menos um carro.
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