As pessoas têm se preocupado cada vez mais com a saúde, principalmente em relação a doenças graves. Levantamento de seguradora multinacional mostra que as pessoas estão mais preocupadas com o diagnóstico de câncer, infarto e mal de Alzheimer, por exemplo, do que com bactérias e vírus comuns. De janeiro a setembro de 2017, a procura por seguro de vida – que garante benefício em caso de uma das doenças – aumentou 173% em relação ao mesmo período do ano anterior em São Bernardo.

Dados da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) apontam que quase 3 milhões de brasileiros perderam seus planos de Saúde nos últimos dois anos no País, o que, na opinião de Karina Castro, superintendente da seguradora multinacional Mongeral Aegon, está atrelado à crise econômica. O alto valor de convênios médicos faz com que o seguro de vida seja opção.

“O seguro para doenças graves é um produto que oferece a cobertura para as principais doenças, um diferencial. É o valor pago mensalmente que varia conforme a faixa etária e o capital segurado. Por ser um valor atraente, fica acessível para sociedade”, diz Castro.

O investimento mais baixo também atrai. Enquanto em convênios médicos paga-se alto valor – média de R$ 110 para pacientes com idade de zero a 18 com cobertura simples –, pessoa de 32 anos investiria R$ 45 por mês para cobertura de R$ 100 mil no seguro de vida. Com 44 anos, por exemplo, o investimento é de R$ 97,50 para cobertura de R$ 150 mil.