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Como facilitar o acesso à Saúde
Por Do Diário do Grande ABC
10/01/2018 | 14:12
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Atualmente, o envelhecimento da população, o sedentarismo e os maus hábitos alimentares aumentaram muito as taxas de doenças como obesidade, hipertensão arterial e diabetes. Em cenário em que essas doenças crônicas são cada vez mais comuns, é importante manter em dia o cuidado com a saúde. Na mesma tendência, doenças infecciosas, como a Aids e a hepatite C, seguem avançando, apesar dos progressos no tratamento. Isso ocorre de certa forma por comodismo em relação às medidas de prevenção contra essas doenças antigamente letais, juntamente com o longo período em que elas permanecem adormecidas no organismo, detectáveis apenas por exames de sangue. Por exemplo, em pesquisa recente do Datafolha encomendada pelas Sociedades Brasileiras de Hepatologia e de Infectologia, 60% dos portadores da hepatite C não sabem que têm a doença. De forma semelhante, dados do Ministério da Saúde de novembro de 2016 afirmam que aproximadamente 13% dos portadores do HIV não sabem ser soropositivos.

Nesse contexto, exames laboratoriais de rotina são essenciais para identificar tais doenças silenciosas, que não provocam sintomas por muito tempo e podem causar danos significativos até se tornarem perceptíveis para os portadores. Para evitá-las, simples agulhada pode poupar muita dor de cabeça. Porém, mais do que o medo, o que afasta grandes massas dessa forma de diagnóstico é a dificuldade ao acesso. A perda de empregos e a crise financeira derrubaram a cobertura dos planos de saúde privados, principalmente nas classes C e D. De olho nessa parcela da população, novos laboratórios passam a oferecer serviços de qualidade a preços populares. Surge opção para a parcela da população que está desamparada perante a precariedade do SUS e a inacessibilidade do sistema privado de Saúde brasileiro.

O que ocorre é a tentativa de atender a crescente nicho populacional que prefere não se sujeitar à realidade muitas vezes ineficiente do sistema público de Saúde, mas que ao mesmo tempo não possui recursos suficientes para bancar os serviços particulares convencionais nesse ramo. Assim, a iniciativa privada surge no mercado com a lógica de abrir mão de superlucratividade buscando garantir o acesso universal à Saúde. Emprega tecnologias semelhantes às encontradas nos grandes grupos que dominam o mercado, mas consegue chegar a preço final menor ao diminuir sua margem de lucro e usar economia de escala. A alta demanda é a chave para manter oferta e qualidade. No cenário atual, essa é saída viável tanto para os consumidores quanto para os empreendedores. Todos saem ganhando? Poderemos conferir o resultado em futuro não tão distante.

Octavio Fernandes é patologista clínico e vice-presidente de operações do Labi Exames.

Palavra do leitor

Reduza!

 Presidente Temer, permita-me uma sugestão: estando tão difícil conseguir indivíduos preparados e ilibados para ocupar ministérios, que tal reduzí-los ao mínimo. Quem sabe com essa redução sobraria dinheiro tão necessário às já prejudicadas Pastas da Educação e da Saúde, e ainda outras importantes como Infraestrutura e Segurança? 

Aparecida Dileide Gaziolla

 São Caetano

Sem Pratto 

 Até que enfim o São Paulo FC deu uma dentro. Lucas Pratto é craque, mas é velho para o mundo futebolístico. E outra: é argentino, e argentino não vê brasileiro com bons olhos. Tem mais: isso aqui (Brasil) é uma bagunça, uma confusão, que nem brasileiro entende, quem dirá o estrangeiro. Está certo o Tricolor.

Edson Rodrigues

 Santo André

Interditado 

 Quer dizer que o Bruno Daniel, em Santo André, está interditado porque não tem corrimão nas escadas (Esportes, ontem)? Tá. Mas e aquele ‘poleiro’ lá de São Caetano tem corrimão? Faz mais de dez anos que fizeram aquela gambiarra para aumentar capacidade e esta até hoje do mesmo jeito. O 1º de Maio, em São Bernardo, também não tem corrimão. Por que está liberado? Se falarmos de segurança, área de escape, o campo do Santos, na Baixada Santista, é o pior de todos, e está liberado. Não dá para entender o que acontece com o Santo André! Parece ser coisa para destruir o time. Todo ano tem uma coisinha para afastar o torcedor. Parece que é armado. O time está parado desde abril e só agora foram providenciar corrimão? Pior, coisa que estádio nenhum tem. É imundo! É nojento o que acontece com o Ramalhão. Quem vem de fora pode pensar: ‘Nossa! Como esta diretoria é ingênua’. É. É bem ingênua sim.

Donizete A. de Souza

 Ribeirão Pires

Farra

 Uma vez decidido pelo STF (Supremo Tribunal Federal), em 2014, que a doação de empresas às campanhas eleitorais é inconstitucional, por que o governo federal insiste em financiar o Fundo Partidário? O total é de R$ 1,75 bilhão, retirando de Educação e Saúde. Desde que partido político é organização de direito privado, formada por cidadãos de ideias e projetos, quem deveria financiar as 35 legendas atuais são os seus militantes e apoiadores por meio de contribuições pessoais. E mais! Como o dinheiro será distribuído às siglas de acordo com o tamanho de suas bancadas na Câmara e no Senado, o que falar dos partidos chamados de nanicos, onde os ‘donos’ são familiares, como pais, irmãos, tios etc? Pelo visto, mesmo o País atravessando grave crise econômica, a farra com o dinheiro público irá continuar por muito tempo. Infelizmente.

Edgard Gobbi

 Campinas (SP)

Eleição

 É muito interessante como vários pretendentes ao cargo da Presidência em 2018 estão ‘mudinhos da silva’. Não têm coragem de se expor perante grandes massas humanas, procurando se esconder ou ficar no anonimato, esperando a hora certa de dar o bote! Vejo apenas dois pretendentes com coragem de falar: Lula e Bolsonaro, mas somente o último não tem fugido do público e é bem recebido. Por quê? Pelo que presencio, Bolsonaro matará a jararaca ainda no primeiro turno. Vamos aguardar o que dirão as malditas urnas eletrônicas, muito bem manipuladas no País.

Benone Augusto de Paiva

 Capital

Sem novidades

 Nenhuma novidade que a comissão do TST (Tribunal Superior do Trabalho) tenha dado parecer ‘contrário’ ao do governo, que entende que a reforma trabalhista venha a abranger todos os trabalhadores e não apenas aqueles que tiveram seus empregos homologados em novembro de 2017, seguindo as novas diretrizes . Há anos que o TST virou braço direito da pelegada sindicalista e julga de acordo com as ideologias que ‘patrões são inimigos algozes e exploradores e, os empregados, coitadinhos vilipendiados e explorados’. Pelo jeito tudo continuará, porque se a pendenga for parar no STF, adivinha! 

Beatriz Campos

 Capital




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