Essa forte aceleração é creditada pela Fundação Getulio Vargas, responsável pelo cálculo do IGP-M, ao aumento substancial de minério de ferro (-9,41% para 9,48%), além da elevação de bovinos (-1,33% para 2,92%) e da maior taxa de leite in natura (-3,76% para -0,33%).
Por outro lado, nos dois outros estágios de produção, houve decréscimo nas taxas de variação. Em Bens Intermediários (1,93% para 1,01%), a desaceleração foi influenciada pelo movimento do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, cuja taxa de variação passou de 4,78% para 1,47%.
Em Bens Finais, o alívio de 0,50% em novembro para 0,48% em dezembro teve contribuição maior de combustíveis para o consumo (9,17% para 3,67%).
Principais influências
De acordo com a FGV, entre as maiores influências de alta no IPA de dezembro estão além do minério de ferro e bovinos, óleos combustíveis (4,51% para 12,10%), soja em grão (3,69% para 1,46%) e milho em grão (5,09% para 2,92%).
Já na lista de maiores influências negativas estão óleo diesel (4,71% para -1,30%), feijão em grão (-3,72% para -7,03%), laranja (1,39% para -3,42%), batata-inglesa (5,56% para -6,79%) e tomate (mesmo com a aceleração de -22,46% para -13,96%).
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