Alunos e professores fizeram manifestação contra demissões e redução de salários da instituição
A demissão de professores e as incertezas sobre o futuro da Universidade Metodista de São Paulo levaram cerca de 500 alunos e professores a fazer um protesto na noite de ontem, em frente à entrada lateral da instituição, localizada na Rua Alfeu Tavares, no Rudge Ramos. A cada dia, o número de desligamentos cresce, somando, ao todo, 50 nomes dentre os professores mais antigos e de maior salário. O ato, nomeado como Repúdio em Defesa da Metodista, tinha como objetivo fazer pressão contra as medidas que estão sendo tomadas, pedindo transparência de informações por parte da cúpula mantenedora,
Aluna do 1º ano de Filosofia e parte do Movimento Estudantil Independente, Luciana Santiago disse que os dias vividos na universidade são considerados perseguição em massa. “O que tem acontecido é uma falta de respeito com os alunos e com os professores. São demissões sem critério e extremamente autoritárias. Estamos aqui lutando pela qualidade educacional dessa instituição.”
O orientador do programa de pós-graduação em Educação e professor de Pedagogia a distância, Roger Marchesine de Quadros Souza, atuou na metodista por 16 anos e foi o segundo demitido da universidade. Ele diz que há muitos anos não via um ato como aquele, e que isso mostra uma união a favor da Educação. “Aqui vemos um movimento que reúne grupos muito distintos, e é isso que deixa a maior semente. As demissões são um processo muito doloroso, mas que vai deixando frutos, como esse ato. Me considero professor da Metodista, e ex-professor de uma ex-boa Metodista.”
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