O basquete feminino do Brasil deu passo rumo ao renascimento. Depois de ficar sem vaga no Mundial, fato que não acontecia desde 1959, e chegar ao fundo do poço, ontem amantes da modalidade se reuniram em São Paulo para lançar a oitava edição da Liga, que será maior que a anterior e com jogos aos domingos na TV aberta.

A principal novidade apresentada foi acordo firmado com a TV Gazeta, que irá mostrar jogos da competição nas tardes de domingo. Haverá transmissões também pelo SporTV e no site globoesporte.com. A organização garante que todos os duelos da competição serão veiculados ao vivo pela internet.

A abertura da competição será com o clássico do Grande ABC, entre Santo André e São Bernardo, no dia 12 de janeiro. Também participam desta edição da Liga Blumenau, Funvic/Ituano, Poty/Bax/Catanduva, Presidente Venceslau, Sampaio Basquete, Uninassau e Vera Cruz Campinas.

Ricardo Molina, que assumiu a presidência da LBF em abril, disse que esta é a hora da modalidade. “Nunca vi momento tão positivo para o basquete feminino. Andei pelo Brasil conversando com gente que faz basquete. Uns maiores, outros menores, mas há muita gente fazendo o esporte no País. Se escuto que ‘o basquete feminino morreu’, pergunto: ‘O que nós estamos fazendo aqui?’ Não me fale que o basquete feminino é decadente. Isso acontece se nós permitirmos. O basquete feminino é forte, tem muita gente que depende dele. O que está faltando é juntar este quebra-cabeças, que está se unindo. A minha proposta é aproximar todos para falar que o basquete feminino existe sim e, no que depender da LBF faremos o melhor campeonato todo ano”, discursou Molina.