A principal revisão foi feita na projeção para o consumo das famílias. Antes da revisão, o Ibre/FGV trabalhava com 3,3% de alta em 2018 e, agora, espera que esse componente da demanda avance 3,9%. A geração de empregos e a recuperação do crédito para as famílias avançarão, substituindo o efeito da desinflação sobre a renda como principal mola do consumo, disse Silvia.
A equipe da entidade projeta saldo positivo de 800 mil vagas de emprego formais no Caged, do Ministério do Trabalho, no próximo ano. "Em 2018, a economia será tocada pelo consumo", afirmou Silvia, após apresentar os dados em palestra durante seminário de conjuntura econômica, promovido pelo Ibre/FGV, no Rio.
Além disso, segundo a economista, os dados de 2018 melhoraram por causa da trajetória de duas altas de 1,2% no consumo das famílias, no segundo e no terceiro trimestres, sempre sobre os períodos imediatamente anteriores. Isso terá um efeito de carregamento estatístico positivo para o próximo ano.
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