Considerado um dos favoritos da edição, Marcos Harter demonstrou não ter ficado incomodado por ter sido derrotado por Flávia Viana em A Fazenda - Nova Chance. O cirurgião plástico confessou que conseguiu atingir seus objetivos dentro do reality show e que conseguiu passar a mensagem que pretendia ao povo brasileiro:

- Eu estou feliz, foi uma baita oportunidade participar de dois realities no mesmo ano, sempre disse que meu objetivo principal não era o dinheiro. Eu queria passar uma mensagem pro povo brasileiro, de ser sincero, ter caráter, de ser honesto, talvez não ser tao incisivo, não ser duas caras, acreditar na sua verdade, isso sim é sério. Eu tô de boa, recebo o segundo lugar muito agradecido. Mas para mim é paradoxal a Flávia ganhar o reality, mas depois eu pensei que o programa tem que mostrar o que acontece na rua, porque na rua tem muito politico sem vergonha, enganando a massa da população. O mundo não é cor de rosa, mas quem é cavaleiro do bem, como eu me considero, tem seu sucesso individual. Eu queria viver num país melhor, mas preciso de mais gente.

Apesar de comprar brigas durante a atração, Marcos disse que não esperava ganhar algum reality show e explicou o motivo, citando o Big Brother Brasil 17, do qual fez parte, mas acabou sendo expulso faltando apenas três dias para final, acusado de ter agredido Emilly, sua ex-namorada na casa.

- Não tem como ganhar um reality eu acho, porque eu sou muito polêmico, as pessoas se organizam. Eu estava preparado para perder, porque a gente não tem certeza de nada. A verdade dói. Sou um cavaleiro do bem, minha espada se chama sinceridade e isso às vezes machuca as pessoas. Essas histórias de abusos beiram o ridículo. Porque isso existe sim, e eu sofri com elas no BBB, porque lá eu não tinha 15 oponentes, eu vivia uma luta contra a direção do programa. Existia uma humilhação com a qual eu não tava de acordo. O Boninho não tem tato com as pessoas, eu vivi um atrito com ele durante todo o programa.

Feliz com a participação em A Fazenda, Marcos disse só ter motivos para agradecer o tratamento que recebeu no programa, mesmo quando fazia algumas contestações:

- Eu estou satisfeito, pois eu passei uma mensagem que eu queria. No outro reality eu briguei muito, queria deixar meus agradecimentos para a Record, porque várias vezes eu protestei, mas quando eu soprei as bolinhas de sabão eu falei da Emilly e naquele reality eu saí muito mal, porque eles não sabem fazer reality, tem humilhação, as pessoas não são bem tratadas como eu fui aqui, foram muito profissionais.

Frisando que foi a pessoa mais sincera dentro da casa e um homem transparente, não se importando com as câmeras, Marcos falou apenas que evitou tentar se envolver demais com alguém:

- Confesso que eu me segurei para não me apaixonar de novo, porque eu fiquei muito mal no outro reality, mas isso também faz parte da realidade lá fora, quando você tem um relacionamento, termina e está machucado ainda, você se cuida para não se apaixonar de novo, mas isso e inevitável que aconteça outra vez.

O peão, que se envolveu na casa com Ana Paula Minerato e Monique Amin, foi só elogios à última participante, no entanto, deu a entender que o romance não terá continuidade, já que está sentindo falta de outra pessoa, que não quis revelar o nome, desde que foi confinado:

- Eu comecei médico dela e conversava com ela e de repente o medico começou a curtir a paciente, achei ela legal. Mas eu ando com saudade... não vou falar, mas tô com uma saudade dessa pessoa, aqui dentro eu senti tanta saudade!

Marcos disse ainda ter ficado impressionado por Flávia Viana ter ganho a competição, afirmando que o povo não sabe votar tanto nem em reality show e nem na política brasileira. Por isso, pretende ingressar na política futuramente:

- A cirurgia plastica é legal me da dinheiro, mas o desfecho principal de um médico não é só por dinheiro e eu entro nesse conflito. Daqui a pouco eu me candidato, eu vou ser político, eu tenho vontade.

E mesmo não tendo a mesma quantidade de admiradores como Flávia, o médico disse se assustar com o fanatismo do público que acompanha sua carreira, agora pública:

- Às vezes assusta, porque eu chego em casa e tem comida congelada para um mês. As pessoas são fanáticas, pedem pra subir na minha casa, deixam móveis. O apartamento que eu montei em São Paulo foi tudo com o que os fãs me deram, eu me sinto mal, porque eu penso que é um dinheiro que vai fazer falta. Mas também tem o fanatismo inverso, de pessoas que perdem tempo escrevendo 20 páginas dizendo que me odeia.