"Com a pressão sobre a tarifa regulada, o mercado livre se tornou muito atraente para a indústria", disse o presidente do Instituto Acende Brasil, Claudio Sales. Nos últimos meses, porém, o movimento de migração arrefeceu. O motivo foi o aumento no preço do mercado à vista, que em outubro atingiu o limite de R$ 533,82 o megawatt/hora (Mwh).
Os preços desse mercado são voláteis e sensíveis à hidrologia. Em períodos sem chuvas o preço sobe. Em novembro, com o início do período chuvoso e ligeira melhora nos níveis dos reservatórios, os preços recuaram para R$ 208 o MWh. Neste início de mês, no entanto, subiram para R$ 220. Ou seja, a indústria não tem para onde correr. No mercado livre ou no regulado, os preços estão em alta. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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