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Palavra do leitor
Por Do Diário do Grande ABC
02/12/2017 | 10:59
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O franchising no Brasil conta com mais de 50 anos de história e milhares de casos de sucesso. Podemos dizer que hoje o sistema no Brasil é maduro e democrático e por isso desperta o interesse dos mais diversos segmentos e portes de empresa. No início era comum as pessoas relacionarem o franchising a marcas de alimentação ou ensino de idiomas. Hoje, muitos setores se apropriaram desse modelo de negócios para expandir e ganhar mercado. É exatamente nesse ponto que o ‘efeito colateral’ se revela.

É comum vermos empresário prosperar e em menos de um ano muitos perguntarem se é franquia. É nesse ponto que acende uma chama e ele pensa: ‘Posso ser um franqueador!’. Ele faz algumas pesquisas na internet, entende um pouco do que pode ser feito, estrutura alguns manuais do negócio, faz modelo de contrato de franquia e coloca placa no seu ponto de venda ‘Seja um franqueado’ acompanhado de um número de telefone. Pronto, surge mais um franqueador no Brasil. Certo? Não! Errado.

O princípio básico do franchising é a replicação de modelo testado e de sucesso, com processos bem azeitados e que seja possível ser replicado por outros empreendedores com a possibilidade de prosperar também. Isso requer investimento do franqueador em estruturação e suporte que tem que prover ao franqueado. Muitas vezes, esse investimento só retorna quando suas unidades franqueadas estão em andamento e rentabilizando. A gestão de uma rede de franquias é muito diferente da gestão de uma única unidade própria. É outro negócio, completamente diferente e que envolve riscos para capital de terceiros.

Nos últimos anos vimos redes nascerem e morrerem por tentar o caminho mais fácil, por não entender a complexidade de se ingressar no sistema de franquias e não se preparar ou consultar especialistas no modelo de negócio. É necessário que haja depuração dos modelos de negócios que podem ser franqueados dos que não podem; dos empresários com potencial franqueador de fato dos aventureiros.

É por acreditarmos no sistema e termos total ciência da nossa responsabilidade enquanto especialistas no assunto que não fazemos projetos de franquia, mas sim estudamos cada negócio a fundo para entender qual a melhor estratégia de expansão.

Da mesma forma que temos visto esse processo de ‘qualquer um pode ser franqueador’, também vemos profissionais se aventurando a orientar empresas para expansão com franquias sem o domínio do tema, um risco para a marca. Também há de se tomar cuidado com esse efeito colateral. O papel aceita tudo.

Siga a receita e cuidado com os efeitos colaterais!

Claudia Bittencourt é diretora do Grupo Bittencourt.

Palavra do Leitor

Sigilo
Neste País estamos vendo todas as falcatruas sendo reveladas pelas investigações da Polícia Federal e do Ministério Público. Então, vamos também investigar quem repassa informações pessoais para quem se aposenta. Recentemente estava conversando com um amigo e ele relatou ter recebido cinco ligações das centrais dos bancos Itaú, Santander, Caixa, fora as mensagens via SMS de instituição chamada PAN. Ele ficou indignado. Das duas, uma: ou hackers estão invadindo as redes do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) ou tem esquema de funcionários passando telefones de contato, pois isso não sai nas publicações do Diário Oficial. Órgãos de investigação, mais um trabalho para vocês exterminarem essa corja espúria do convívio social e mandar para a Papuda.
Ailton Gomes
Ribeirão Pires


Desrespeitaram-me!
Por que os meus direitos constitucionais adquiridos não são respeitados igualmente aos dos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal), STJ (Superior Tribunal de Justiça), juízes e políticos? Por que o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) desrespeitou brutalmente os meus direitos e nenhum juiz determina o cumprimento da lei que me favorece? Tenho provas documentais do INSS no meu processo de aposentadoria! O governo militar respeitou. Que tal a Justiça me obrigar a mostrar as provas?
Benone Augusto de Paiva
Capital


Precisa mudar
Se o governador Alckmin quer se candidatar à Presidência em 2018, perdeu muito tempo. Nestes últimos quatro anos deveria ter feito intensivão com algum fonoaudiólogo para mudar seu discurso professoral, politicamente correto, irritante e pedante. Porque o povo, que é maioria e realmente elege, se acostumou com discursos fortes, tempestivos, sem nexo, mas que demonstram força. Em seu reduto, ganha quem berra mais alto. Pode ser mentiroso, falso, ‘os cambaus’, mas convence os desavisados. Alguém manda, ele obedece. Se continuar chuchu, realmente a mídia que vê em Alckmin luz no fim do túnel para 2018 pode esquecer. Depois do ‘nós contra eles’ (Lula), Alckmin não ganha nem para síndico de prédio. Precisa ter o discurso inverso, no mesmo tom. Fora se explicar na Lava Jato, não é?
Beatriz Campos
Capital


A Vivo não tem jeito!
A Vivo continua a prestar grande serviço! Tenho celular com plano Vivo há muitos anos. Há uma semana o meu celular parou de fazer e receber chamadas. Pensei que era defeito do aparelho. Depois descobri que poderia, sim, receber e fazer chamadas em qualquer lugar, menos na minha casa! Fui até a loja Vivo no Shopping Metrópole, em São Bernardo. Primeira observação do atendente: por que não compra outro celular (o meu é relativamente novo, Samsung Galaxy5). Segunda: falou que era configuração e pediu para fazer teste. Fiz o teste e nada! Voltei para a loja e nova configuração. Nada. O atendente chamou um colega e chegaram à conclusão de que minha área somente atende 3G, mas meu aparelho é 4G! Programaram, então, para 3G e pediram novo teste. De novo não funcionou! Até quando a Vivo vai me pedir para fazer testes? Não resolvem nada! Será que a operadora não tem competência para resolver problema que de repente apareceu. A conta chega; a assistência, não!
Serge R. Vandevelde
São Bernardo


PIB crescendo
A queda do desemprego, de 12,8% para 12,2%, indicada na pesquisa Pnad Contínua, do IBGE, está em harmonia com a recuperação da atividade econômica, com o PIB do terceiro trimestre deste ano crescendo 0,1%! Assim como ocorreu nos dois trimestres deste ano! E acumulando no período crescimento de 0,6%, número acima das projeções iniciais dos analistas, que também acreditam num PIB de até 1,1% neste ano. Só não foi maior porque, com o fim da safra, o setor agrícola, diferentemente dos primeiros seis meses de 2017, deixou de ter participação decisiva na formação da alta do PIB no terceiro trimestre. E, confirmando o vigor dessa recuperação, depois de 15 meses consecutivos negativos, o nível de investimento voltou a crescer. Para coroar esses avanços, a Câmara Federal precisa ainda neste mês aprovar a reforma da Previdência!
Paulo Panossian
São Carlos (SP) 




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