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DAE muda nome e assume coleta de lixo

Autarquia de São Caetano passa a ser Saesa, que amplia atuação na prestação de serviços

Matheus Angioleto
especial para o Diário
30/11/2017 | 07:07
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PMSC/Divulgação


O DAE (Departamento de Água e Esgoto) de São Caetano, criado em 1969 pela Lei 1.813, passa a ser chamado agora de Saesa (Sistema de Água, Esgoto e Saneamento Ambiental) e assume a limpeza pública do município, serviço que inclui coleta de lixo, reciclagem, varrição de ruas e destinação de resíduos, entre outra atividades.

Sob o conceito de transformação para evolução, o Saesa é tratado como resultado de crescimento, tecnologia e sustentabilidade, todos fatores que contribuem para a proteção do meio ambiente. A ampliação da atuação se dá por meio de ações trabalhadas com modelo de saneamento ambiental integrado. Em 2015, conforme reportagem publicada pelo Diário em 19 de fevereiro, São Caetano produzia 64.556 toneladas de lixo por ano. O gasto com coleta e destinação, em 2016, conforme a mesma reportagem, foi de R$ 1,2 milhão.

Abastecimento de água, controle de qualidade, combate a vazamentos, coleta e tratamento de esgoto, drenagem urbana, coleta de lixo, limpeza pública e gestão de resíduos são agora os serviços sob o guarda-chuva do departamento. A expectativa, após o anúncio feito ontem pelo prefeito José Auricchio Júnior (PSDB), é que as mudanças reflitam na qualidade de vida da população, inclusive no combate às enchentes.

Entre os anúncios, atitude simbólica chamou a atenção, quando três dos primeiros funcionários da autarquia receberam o novo crachá. O encarregado de serviços gerais José Bernardo Ferreira, 71 anos, foi admitido no dia 1º de janeiro de 1971, mas lembrou ter participado da consolidação do DAE, ainda em março de 1970. “É uma satisfação terem lembrado da gente. Tem coisas boas e ruins, mas graças a Deus está tudo bem. Moro em Santo André, mas adoro fazer parte desta história”, relatou.

A partir da reforma administrativa implementada pela gestão anterior, Auricchio pôde criar a Diretoria de Desenvolvimento Ambiental, que está integrada ao Saesa. “Ao longo do processo, vamos avaliar a necessidade de concurso público pelo Saesa. A mudança traz mais agilidade, o sistema de limpeza pública fica muito mais transparente e próximo do cidadão. Deixa de ser um serviço meio e passa a ser um serviço-fim”, afirma o prefeito.

Outra mudança anunciada ontem é que a partir de 2018 a cobrança da taxa de lixo dos 50 mil domicílios atendidos pelo Saesa será feita na conta de água. “Essa taxa era cobrada no IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano), mas a partir de janeiro virá mensalmente na conta de água”, comentou o superintendente do Saesa, Rodrigo Toscano.

PLANEJAMENTO
Questionado a respeito do problema de enchentes, como as ocorridas em locais como a Avenida Guido Aliberti na segunda-feira, o prefeito afirmou que o Saesa possui planos de macro e microdrenagem, que incluem desobstrução de bueiros e construção e manutenção de galerias.

Segundo o chefe do Executivo, São Caetano pleiteia recursos em diversas frentes, que vão do Ministério das Cidades ao Banco de Desenvolvimento Latino Americano.

“Planejamos algumas megaintervenções na área de drenagem que dependem de financiamento externo. Estamos com várias frentes abertas, emitindo projetos e teremos audiência na semana que vem com o pessoal do banco dos Brics (grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) para buscar investimentos para a macrodrenagem”, projeta Auricchio.  




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