A projeção da entidade é de que até o final do ano deverá ser registrado um déficit comercial em produtos químicos de US$ 23,2 bilhões, revertendo a série dos últimos três anos em que foram verificadas reduções desse indicador (em 2014, de US$ 31,2 bilhões; em 2015, de US$ 25,4 bilhões; e em 2016, de US$ 22,0 bilhões).
A previsão é de até dezembro as importações deverão totalizar US$ 36,8 bilhões, ao passo que as vendas externas devem alcançar US$ 13,6 bilhões, aumentos respectivamente de 7,6% e de 11,7% em relação ao ano de 2016. Em termos de volumes, por sua vez, deverão ser registradas movimentações de 43,2 milhões de toneladas importadas e de 16,5 milhões de toneladas exportadas, aumentos de 15,2% e de 0,8%, na mesma comparação.
Segundo a Abiquim, os intermediários para fertilizantes permaneceram, até outubro, como o principal item da pauta de importações químicas, respondendo por 16,9% do total das importações em valor e por 60,2% das quantidades importadas. De janeiro a outubro, as compras desses produtos somaram US$ 5,2 bilhões, registrando expansão de 23,9% em relação ao valor importado em igual período de 2016.
Em nota, a diretora de assuntos de comércio exterior da Abiquim, Denise Naranjo, explica que os resultados da balança comercial retratam que a tímida recuperação econômica do País.
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