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Pedro Cardoso abandona programa ao vivo em apoio à Taís Araújo
24/11/2017 | 09:10
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Na última quinta-feira, dia 23, Pedro Cardoso, conhecido pelo personagem Agostinho de A Grande Família, teve uma atitude inesperada durante sua participação no programa Sem Censura, exibindo pela TV Brasil. Convidado da edição para falar sobre seu primeiro romance, O Livro dos Títulos, que acaba de ser lançado, o ator se recusou a dar entrevista e abandonou o palco do programa, ao vivo, em protesto à greve dos funcionários da emissora e em apoio à colega Taís Araújo.

- Peço desculpas a você, mas não vou responder essa pergunta e nenhuma outra. Hoje, quando eu cheguei aqui, eu encontrei uma empresa que está em greve. E eu não participo de programas de empresas que estão em greve. Eu sentei aqui, porque além da greve, que não me cabe julgar, não conheço a negociação, não estou a par, também não me cabe emitir opinião sobre as pessoas que estão em greve e as que estão trabalhando. Cabe a mim o maior respeito a todos vocês. Soube também quando eu cheguei aqui, que o presidente desta empresa, que pertence ao povo brasileiro, fez comentários extremamente inapropriados a respeito do que teria dito uma colega minha, onde a presença do sangue africando é visível na pele. Se esta empresa, que é a casa do povo brasileiro, tem na presidência uma pessoa que fala contra isso, não posso falar do assunto que vim falar aqui hoje. Eu tenho imenso respeito por todos vocês que estão aqui hoje, peço desculpas, eu vou me levantar e vou embora.

O ator se referiu à polêmica envolvendo o jornalista Learte Rimoli, diretor-presidente da Empresa Brasileira de Comunicação, EBC, que administra a TV Brasil e a Agência Brasil, órgãos de comunicação do governo federal. Na última sexta-feira, dia 17, Larte compartilhou memes que ironizavam da declaração dada por Taís Araújo em uma palestra em São Paulo: - No Brasil, a cor do meu filho faz com que as pessoas mudem de calçada, disse a atriz na ocasião.

Em relação ao apoio aos grevistas, Pedro se referiu à paralisação que já dura dez dias dos funcionários da EBC, depois que tiveram seus salários congelados.




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