Tasso voltou a falar em "diferentes tipos de tucanos" e do momento de desafio para "separar o joio do trigo".
Defensor do desembarque imediato do PSDB do governo Temer e da entrega dos cargos de ministros, o senador oficializou a candidatura à presidência do PSDB na quarta-feira, 8. Na quinta, Aécio o destituiu do cargo de interino sob o argumento da exigência de 'isonomia' às vésperas da convenção nacional que vai escolher o novo presidente, em 9 de dezembro. "Existe o PSDB nosso, que teve uma grande revolução aqui no Ceará, o PSDB de Mário Covas e Fernando Henrique, que acabaram com a inflação e mudaram o Brasil, e existe o PSDB do momento, que ao longo dos anos perdeu o rumo."
Questionado sobre a possibilidade de ter o atual governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, como concorrente, Tasso apenas afirmou que apoiaria a candidatura do colega paulista. Alckmin saiu em defesa de Tasso na quinta-feira, acusando Aécio de ter tomado uma decisão irresponsável ao destituí-lo.
O senador cearense ainda negou a possibilidade de se candidatar ao governo do Estado do Ceará, que já comandou três vezes. Uma eventual candidatura à Presidência da República, como sondam tucanos aecistas, não foi comentada.
A convenção foi encerrada com a eleição do ex-deputado estadual Francenir Guedes como presidente estadual do partido no Ceará.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.