Problemas no tensor do automóvel podem gerar uma baita dor de cabeça aos motoristas. Em caso de quebra, por exemplo, o item pode provocar uma parada no propulsor. Para evitar transtornos, recomenda-se que o veículo passe por uma manutenção preventiva a cada 10 mil quilômetros rodados. Também é preciso ficar atento à hora ideal da substituição, que é indicada no manual de cada veículo.

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De acordo com Jorge Guimarães, analista da linha de tensores da fabricante ZEN, o componente não emite nenhum sinal de fadiga perceptível ao motorista – nem mesmo quando está prestes a falhar: “Em estágios muito avançados, o condutor pode identificar um barulho excessivo vindo do motor, mas não é possível saber se a origem do ruído vem do tensor sem analisá-lo”, afirma.

Além de prejudicar o desempenho do motor, um tensor com problemas pode afetar outros componentes do sistema. Entre eles, a direção hidráulica, que pode ficar mais rígida e colocar a segurança de motoristas e passageiros em risco.

Barato pode sair caro
O motorista deve sempre estar atento à manutenção preventiva. É recomendável que a troca do tensor e da correia sejam feitas de uma vez só. Dessa forma, o mau funcionamento de uma peça não prejudicará a outra. Num carro popular, a substituição das duas peças custa em média R$ 300 com a mão de obra inclusa. “O motorista pode optar por trocar apenas a correia dentada. Entretanto, caso o tensor apresente problemas mais tarde, ele terá que trocá-la novamente, pois esse componente não pode ser reutilizado”, alerta o analista.

Guimarães dá uma dica para os proprietários de veículos que rodam pouco: troque o tensor e a correia a cada quatro anos, independentemente da quilometragem. “Nesse intervalo de tempo, o rolamento tende a apresentar problemas com a graxa, que por conta das variações de temperatura pode perder suas propriedades”, explica o profissional.