Economia Titulo Metalúrgicos
Cerca de 1.300 cruzam os braços no Grande ABC

Operários estão paralisados por negociação salarial e assinatura de cláusula de salvaguarda

Flavia Kurotori
Especial para o Diário
26/10/2017 | 07:12
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Ricardo Stukert/Divulgação Fotos Públicas


Aproximadamente 1.300 metalúrgicos das empresas ZF e Fiamm, em São Bernardo, Parker e Nakata, em Diadema, cruzaram os braços ontem pela falta de negociação de reajuste salarial e da cláusula de salvaguarda. Após a paralisação, a Fiamm selou acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC e, hoje, apenas nesta empresa, as atividades voltam ao normal.

Conforme explica o presidente da entidade, Wagner Santana, o Wagnão, o principal ponto da convenção coletiva é a assinatura da cláusula de salvaguarda, que determina que, com a vigência da reforma trabalhista a partir do dia 11, qualquer mudança na CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) ou proposta de terceirização deve ser mediada pelo sindicato.

Wagnão não descarta a possibilidade de aumento na quantidade de empresas paralisadas. “Todas as outras que não apresentarem proposta estão sujeitas a greve”, afirma. O movimento será reforçado diariamente nas firmas dos grupos 3 (autopeças), 10 (lâmpadas, equipamentos odontológicos e de mecânica) e os ligados ao Sindicel (Sindicato da Indústria de Condutores Elétricos), que empregam cerca de 23,5 mil pessoas na região. 




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