O próximo confronto do Palmeiras na JH será outro clássico, desta vez de maior tradiçao: contra o Sao Paulo, o 6º colocado.
Empurrado pela torcida, que compareceu em bom número ao Palestra Itália, o Palmeiras dominou o jogo. Mesmo com o meio escalado com quatro volantes, a equipe do técnico Marco Aurélio criou muitas oportunidades de gol, principalmente nos chutes de fora da área e nas descidas de Arce. Do outro lado, o Guarani esteve acuado. A postura defensiva imposta por Carlos Alberto Silva recuou muito o Bugre, que quase nao saiu para o ataque e abriu espaços para o Palmeiras.
Depois de Tiago e Flávio exigirem boas defesas de Gléguer em chutes de longa distância, o Palmeiras abriu o placar em um lance de bola parada. Arce cobrou escanteio da esquerda e a bola sobrou na entrada da pequena área após um bate-rebate na defesa. De costas para o lance, Magrao esbanjou categoria e pegou na puxada, quase de bicicleta, para fazer 1 a 0.
O gol empurrou o Guarani ainda mais para seu campo de defesa, enquanto o Palmeiras aproveitou o embalo para sufocar o Bugre. Flávio quase ampliou aos 26, em contra-ataque puxado por Tuta, mas a defesa tirou a bola no meio do caminho, com Gléguer já deslocado no lance. Três minutos depois, Magrao desviou de cabeça uma falta cobrada por Arce, mas a bola passou tirando tinta da trave de Gléguer.
Depois de tanto pressionar, o Palmeiras conseguiu o segundo gol, aos 37, com Tuta. Flávio roubou a bola na intermediária e ligou para Basílio, na lateral-direita. Quase na linha de fundo, Basílio centrou para Tuta, livre na entrada da pequena área, cabecear sem chance de defesa para o meio da meta de Gléguer.
A primeira jogada mais incisiva do ataque bugrino ocorreu só aos 43. Renato recebeu de Marcinho dentro da área, deu um belo lençol em Tiago Silva e tocou na saída de Sérgio, mas a bola saiu fraca pela linha de fundo.
O Guarani, que reclamou de sua própria desantençao no primeiro tempo, voltou do intervalo sem alteraçoes e começou a etapa final da mesma maneira. "Temos que jogar no segundo tempo como eles jogaram no primeiro", bronqueou Carlos Alberto Silva, mas nao adiantou muito.
O Palmeiras diminuiu o ritmo, mas manteve-se superior ao adversário. Aos 26, Basílio disputou aos empurroes lance no meio com Glauber e ganhou a bola. Sozinho no contra-ataque, o camisa 11 palmeirense desceu até a área, driblou Gléguer e, quase sem ângulo, tocou para o gol vazio. Mas Glauber se recuperou no lance e chegou com tudo, de carrinho, para afastar e evitar o terceiro gol dos donos da casa.
Três minutos depois, o Palmeiras perdeu Tuta, expulso. A diferença numérica nao ajudou muito a equipe de Campinas. O time da capital garantiu a classificaçao no toque de bola, segurando as poucas descidas bugrina.
Nos descontos, com o resultado já definido, Marcos Vinícius ainda levou cartao vermelho. Ele só nao assistiu à festa da torcida palmeirense, que comemorou a classificaçao com o apito final de Alfredo dos Santos Loebeling.
A boa campanha do Bugre mereceu elogios do técnico Marco Aurélio. "O Guarani, pelo que fez, merecia estar dentro também. Mas, infelizmente, só um pode se classificar", afirmou.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.