No ano passado, a Procuradoria-Geral da República (PGR) negou a concessão de peritos para a força-tarefa, com o argumento de que não havia profissionais disponíveis. As diligências da Polícia Federal escassearam. Nenhum procurador da força-tarefa designada para a operação tem hoje dedicação exclusiva.
Uma das principais frentes de investigação da Zelotes, sobre a "venda" de medidas provisórias nas gestões dos ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff, prosseguirá sob o guarda-chuva da Lava Jato, que também detectou esse tipo de fraude, em delações premiadas. Por ordem do Supremo, os investigadores buscam principalmente provas do envolvimento de congressistas nesses casos.
A Receita ainda toca 181 investigações, para detectar irregularidades fiscais e autuar mais implicados. A Corregedoria do Ministério da Fazenda, responsável pelo Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), conduz 15 processos disciplinares contra servidores e conselheiros, fora 13 contra empresas do esquema. Além disso, subsidia o MPF e a PF com relatórios sobre as fraudes detectadas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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