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Inspirações para jovens lideranças
Do Diário do Grande ABC
26/09/2017 | 11:44
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Não é por acaso que liderança tornou-se um dos grandes temas de nossa época. Ao mesmo tempo em que evidencia problemática generalizada, também indica porta de saída para boa parte dos problemas sociais, econômicos e políticos que nos afligem. As novas lideranças têm tudo nas mãos: o bônus de viver na era da informação, mundo de oportunidades e ensinamentos para desbravar, os aprendizados gravados por seus antecessores e forte movimento global que privilegia a ética e o propósito do ser. Mas, diante de tantas vantagens que nós, da antiga geração, não tivemos, esses jovens também podem se sentir desorientados ou desestimulados, às vezes.

Listei algumas das reflexões que gosto de dividir com jovem que tem como essência e intenção genuína tornar-se líder de sua geração:

1 – Valorizar boa formação: o ensino é a base de tudo. Não falo simplesmente de dados de currículo, mas de bagagem educacional adquirida e assimilada do indivíduo

2 – Aprender a ouvir: essa capacidade tão rara hoje tem relação com sutilezas que não podem faltar a líder algum, como a disposição para captar experiências, a sensibilidade de perceber o que ocorre ao seu redor e a decisão de não deixar passar oportunidade de aprendizado.

3 – Considerar outras visões: ouvimos de nossos pais que devemos respeitar os mais velhos. Mais do que respeitar outras opiniões, interessar-se por elas indica, em primeiro lugar, educação, e ainda maturidade e lucidez.

4 – Cuidar de sua essência: olhar para dentro de si, reservar momentos de introspecção, trabalhar a espiritualidade, refletir sobre as possibilidades, ponderar as decisões.

5 – Estar disposto a dar: assim como ator que sobe ao palco e assume a atitude de se doar ao público, o líder precisa se colocar em posição generosa. A polaridade de quem oferta é um dos traços mais bonitos e admiráveis de liderança.

6 – Ser ético: negar as oportunidades de cair em tentação é como andar sobre pântano vestido de branco e pisando em pedras para não se sujar. Há lama por todos os lados. No entanto, a força da ética se faz presente quando, mesmo diante de brecha, o líder se mantém impenetrável, protegido por suas convicções.

7 – Respeitar o próprio tempo: talvez seja o aprendizado mais complexo. Exercício de renúncia. Saber recusar oportunidade quando não se está pronto e aguardar o momento certo de executar as ideias são decisões dramáticas, especialmente para jovens que querem tudo – e o quanto antes.

E você, o que adicionaria à lista dos aprendizados sobre os quais nós, líderes, precisamos refletir?

Francisco Balestrin é presidente da Associação Nacional dos Hospitais Privados.

Palavra do leitor

Natureza atacada

 Parabenizo este Diário pela série de reportagens a respeito da destruição da Mata Atlântica e da Represa Billings em nossa região (Setecidades, dias 21, 22, 23 e 24). Governo e órgãos competentes precisam adotar medidas fortes e urgentes para contenção de construções irregulares nas áreas de mananciais, antes que todo ecossistema seja destruído e todos nós sejamos prejudicados pela ineficiência de nossas autoridades. É muito triste – e ao mesmo tempo criminoso – observarmos as margens da Billings servindo de quintal para milhares de moradias irregulares. Todos sabem que temos sérios problemas de moradias em nossa região, assim como em todo Brasil, porém, não é dessa maneira que será resolvido. Fica o alerta para nossos governantes, enquanto há tempo e a natureza não seja totalmente destruída. 

Mauri Fontes

Santo André

Sem guardas 

 Solicito à Prefeitura de Santo André providências quanto à segurança dos frequentadores do Parque Celso Daniel, pois, dia 22, passei por lá para corrida e não vi nenhum guarda municipal fazendo segurança, já que havia muitos jovens na pracinha em frente à lanchonete consumindo bebidas e drogas. E isso todos os fins de semana. Pior: também vi senhora fora de si xingando todos que via com palavras de baixo calão. Cadê os guardas? Não tem. E faz tempo. Prefeito, precisa voltar a fechar às 22h e colocar mais guardas para fazerem a ronda sempre no local. Digo tudo isso no sentido de ajudar.

Mauríco Goduto

 Santo André

Acampamentos 

 É público e notório que nos acampamentos ou nas áreas ocupadas pelos ‘sem-teto’, locais onde órgãos de Segurança pública não possuem permissão para entrar, ocorre o porte ilegal de armas de fogo, e muitas pessoas infiltradas não possuem vínculo algum com o trabalho. Lá estão escondidas em espécie de Estado subterrâneo ou paralelo, sob a tutela e proteção da bandeira do MTST. Estamos diante do Estado de anomia pela falta de cumprimento das leis, desordem e desrespeito em geral às autoridades constituídas. Trata-se de verdadeira baderna e – por que não dizer? – de convulsão social, que está tomando proporções alarmantes e incontroláveis. São inúmeras as pessoas procuradas pela Justiça criminal brasileira. Há quem diga que muitos delinquentes procurados encontram-se escondidos nesses acampamentos. Infelizmente a impunidade impera em nosso País. A cada lei que entra em vigor, percebemos que o princípio da isonomia ou do tratamento igualitário é puro eufemismo, ficção e mito do Direito penal, aumentando as cifras negras da criminalidade. Vergonha.

Luizinho Fernandes

 São Bernardo

Pros

 Durante propaganda política do Pros, Ricardo Teixeira afirma que sonhava ser Robin Hood, aquele que tirava dos ricos para dar aos pobres. Só não levou em consideração que o mítico Robin Hood era fora da lei, que roubava dos ricos para dar aos pobres. Não acredito que é roubando de uns para dar a outros que se elimina a pobreza, e sim com Educação e desenvolvimento econômico. Portanto, se esse é o mote do teu partido, não conte comigo. Outra coisa: pobreza se escreve com ‘z’ e não com ‘s’ como aparece nos caracteres da propaganda.

Vanderlei A. Retondo

Santo André

Mafioso 

 O governo italiano pede que a pena do mafioso Cesare Battisti, amparado pelo ético governo Lula, seja reaberta. Pelo bom-senso da Justiça brasileira ele deve sim retornar à Itália, afinal, é assassino e não asilado político, algo que precisa e deve ser reparado.

Antônio José Gomes Marques

 Capital

  

Em Ribeirão 

 Fico imaginando o que passa pela cabeça do cidadão quando toma conhecimento de que hospital público, cujas obras iniciaram em 2008, ainda não foi concluído e, pior, encontra-se abandonado. Isso é o que ocorre com o Complexo Hospitalar de Ribeirão Pires, com aporte de R$ 14,4 milhões do governo estadual, segundo este Diário (Setecidades, dia 24). A construção segue paralisada desde 2013. Já está na hora de a sociedade dar basta, não permitindo a ocorrência de tanto desrespeito com o dinheiro público, que deveria ser utilizado para o bem-estar da população. É inadmissível hospital que poderia estar funcionando há vários anos, atendendo aos usuários do SUS, salvando vidas, reduzindo as filas e o sofrimento do povo, deteriorando-se a cada dia. É direito constitucional a participação da comunidade nas ações e serviços públicos de Saúde. A comunidade precisa se empoderar desse direito e exercer ação fiscalizadora, para evitar que fatos como acima relatados deixem de ocorrer. 

Roberto Canavezzi

São Caetano




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